Thursday, December 09, 2010

Ansiedade do final de ano - como evitar


Mariliz Vargas*

Quando você sente que a tarefa que está a sua frente é maior do que você, você está sofrendo de ansiedade. É um estado comum ao final do ano, pois os compromissos se avolumam, e sentimos dificuldade em administrar o tempo para dar conta de tudo. Por isso proponho três passos básicos que tem o intuito de amenizar esta ansiedade:

Passo 1 - Não sobrecarregue a sua mente, pensando e repensando nas atividades que precisa realizar. Organize-se fazendo uma lista de tarefas. Colocar no papel vai permitir que a lista saia da sua cabeça e fique na sua agenda, medida que evita que sua mente fique remoendo insistentemente aquilo que precisa ser feito. Sempre que a lista permanece na sua mente, esta passa a lhe apresentar todas as atividades ao mesmo tempo, dando a impressão que não dará tempo de realizá-las, ou que é tudo muito difícil. Não deixe que a sua mente lhe apronte esta armadilha. Respire fundo, coloque tudo no papel e vá fazendo uma coisa de cada vez.

Passo 2 - Cuide da sua cabeça. Faça meditação, ou melhor, interiorização, aliviando a sua mente da sobrecarga de compromissos. É importantíssimo que você aprenda a dominar o seu equipamento mental, para evitar que ele sobrecarregue o seu corpo com excesso de medo e preocupação. A prática diária da interiorização (ficar por cinco minutos de olhos fechados prestando atenção ao coração) vai garantir que sua mente se manterá no devido lugar, impedindo que ela se torne numa máquina de tortura e uma fábrica de ansiedade.

Passo 3 - na medida em que você se organizou, colocando no papel a sua lista de atividades, e está cuidando para que sua mente não o ataque, já terá condições de desfrutar este momento de final de ano. A ansiedade nos faz viver a ilusão de que o prazer e a alegria são estados que somente viveremos quando todos nossos problemas estiverem resolvidos. Isto é uma ilusão. Precisamos nos tornar capazes de curtir o momento, seja ele qual for. Neste caso da correria de final do ano, curta e aproveite os seus passeios aos shoppings e lojas, a preparação para as festas, os encontros com familiares e amigos. Sem dúvida que todos estes eventos implicam em trab alho e muitos contratempos, mas tudo isso faz parte da vida, aceitar esta realidade lhe dará condições de aproveitar todos os momentos deste seu final de ano. Sem ansiedade, mas com alegria e com paz no coração, pois este é o verdadeiro sentido e a verdadeira essência do Natal.
*Mariliz Vargas - psicóloga e autora da coleção Despertar da Consciência que contempla os livros: A Sabedoria do Não; Você é mais forte que a dor e Viver na Luz.

Generosidade no mercado de trabalho

Deve começar por você!

Rick Boxx*

Um amigo - que chamarei de João - tinha a reputação de ser generoso não apenas com pessoas de sua comunidade, como também com as que ele mal conhecia, mas cujas necessidades chegavam ao seu conhecimento. João não praticava tais atos de generosidade em troca de reconhecimento, mas pela alegria de ser capaz de usar um pouco dos recursos que possuía para satisfazer as necessidades dessas pessoas.

Um dia algo inesperado o levou a compreender que embora estivesse demonstrando cuidado com pessoas fora de seu ambiente de trabalho, ele estava deixando de cuidar dos membros de sua própria equipe. João e a esposa descobriram que um empregado passava sérias dificuldades que poderiam ser remediadas com poucos recursos. Ele tomou a iniciativa de reunir os materiais e mobilizar empregados, formando uma equipe para solucionar o problema. Trabalhando em conjunto, ninguém precisou se sacrificar, demonstrando que “Muitas mãos tornam o trabalho leve.”

Atualmente João continua sendo extremamente generoso doando seu tempo e energia, bem como recursos materiais. Contudo, ele faz questão de estar atento às necessidades que surgem dentro de sua própria empresa que, em sentido real, é como uma família. Olhando para trás, João fica sem jeito ao lembrar como foi incapaz de detectar as dificuldades que existiam em seu ambiente de trabalho, bem debaixo do seu nariz.

Claro que ele não estava intencionalmente ignorando necessidades que poderiam ser óbvias. Às vezes é fácil deixar de enxergar o que precisam aqueles que estão próximos de nós no trabalho ou no lar, quando o foco está em identificar pessoas de fora que estão enfrentando lutas. A visão se torna de longo alcance, quando seria mais útil enxergar o que está próximo.

Podemos aprender uma lição com pastores do Oriente Médio que cuidam de seus rebanhos vigiando constantemente para assegurar-lhes bem-estar e segurança. Examinam cuidadosamente o perímetro em torno do rebanho, para garantir que nenhum predador está se aproximando. Mas também vigiam cada ovelha de perto para prevenir doenças e ferimentos ou simplesmente impedir que coma algo prejudicial.

Podemos aplicar essa analogia ao nosso papel de líder, executivo ou gestor. Como pastores do ambiente de trabalho nossos empregados devem ser considerados como família. Afinal estão a nosso serviço. Embora tenhamos o direito de esperar que desempenhem suas funções de modo produtivo e eficiente, eles também têm o direito de esperar ajuda em tempos difíceis. Isso pode incluir aconselhamento, licença do trabalho, assistência profissional em área específica, auxílio para solucionar questões familiares e até mesmo ajuda financeira quando apropriado.

*Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (sergio.fortes@uol.com.br)

Tuesday, October 12, 2010

Azeite de oliva auxilia no combate à obesidade


Ácidos graxos monoinsaturados presentes neste tipo de óleo trazem sensação de saciedade

Uma pesquisa divulgada recentemente pela Universidade de Campinas (UNICAMP) revelou que dietas ricas em gorduras saturadas promovem a lesão de uma região do cérebro chamada hipotálamo, responsável pelo controle da fome e do gasto energético. Sendo assim, as pessoas expostas a uma dieta rica em gordura saturada passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas.

A fim de encontrar uma solução para esse problema, os pesquisadores descobriram também que o azeite de oliva é capaz de trazer sensação de saciedade, o que evita a vontade de comer mais do que o necessário. Os ácidos graxos monoinsaturados presentes no azeite podem impedir a inflamação do hipotálamo, o que evita a obesidade. Além disso, os ácidos graxos monoinsaturados aumentam a produção do hormônio GLP 1 no intestino, que promove a saciedade.

De acordo com as nutricionistas da Rede Mundo Verde, Thaís Souza e Natália Lautherbach, o ideal é consumir em torno de 15 ml e 30 ml por dia. O azeite pode ser acrescido em saladas ou no prato já servido. Para preservar suas características químicas, deve ser armazenado em local fresco e ao abrigo de luz.
Além de ser usado contra a obesidade, o azeite também tem ação antioxidante que ajuda a retardar o envelhecimento da pele. Outro ponto positivo, é que este alimento reduz o colesterol e previne doenças cardiovasculares. Outros alimentos que também possuem os bons ácidos graxos são: óleo de canola, óleo de amendoim, amendoins, nozes, pecans, amênd oas e abacate.

No entanto, é preciso lembrar que nem todos os tipos de gordura fazem bem à saúde. Isso porque existem as saturados que aumentam os níveis de colesterol e triglicérides sangüíneos, sendo as grandes responsáveis por ocasionar entupimento das artérias. Dessa forma, o consumo de leite integral, manteiga, creme de leite, produtos industrializados e frituras devem ser evitados.

Apesar dos benefícios, é bom alertar que o azeite não deve ser aquecido, pois isso faz com que a boa gordura se transforme em saturada, o que não é bom para o organismo. As nutricionistas da rede Mundo Verde ressaltam que é preciso aliar o uso do azeite de oliva com um estilo de vida saudável e atividades físicas.

O Campo e o Mercado

Mais um presente do amigo Marcel para reflexão

Robert J. Tamasy*

A vida do campo traz pouca referência para muitos de nós que atuamos no mundo de negócios. Mas muitos princípios de uma fazenda se aplicam ao mercado de trabalho. O fazendeiro, por exemplo, precisa cultivar o campo, preparando-o para receber as sementes. Nos negócios também se “cultivam” clientes em potencial, construindo relacionamentos e os convencendo que serão mais bem servidos que no concorrente.

Um outro princípio faz parte do que geralmente chamamos “leis da colheita”. Quem já trabalhou no campo entende estas leis. Mas não é preciso ter experiência com lavoura, nem tampouco diploma em agronomia ou botânica para reconhecer sua importância.

Colhemos o que semeamos. Se plantarmos sementes de cenoura cultivaremos cenouras. Se semearmos nabo colheremos nabo. Aplicando ao contexto empresarial, se persistirmos em demonstrar desconfiança – com empregados, clientes ou fornecedores – eles também responderão com desconfiança. Se os tratarmos com gentileza e cuidado nos predispomos a receber em troca o mesmo tratamento.

A colheita surge em outra estação. O agricultor mais amador sabe que não se plantam sementes em um dia e esperar plantas adultas no dia seguinte. "Sementes” plantadas hoje, boas ou más, darão frutos no futuro. É frequente ouvir de líderes que sofreram consequências de suas imprudências anos depois. Podem ter pensado que tivessem escapado, mas tempos depois suas ações foram expostas. Pode-se manter elevados níveis de integridade e excelência e só colher “frutos” dessa dedicação no futuro.

Colhemos mais do que semeamos. Se plantarmos um grão de milho colheremos mais que outro grão. Um único pé apresentará várias espigas. Se fizermos o melhor para satisfazer um cliente, podemos esperar negociar com ele mais que uma vez, em razão da experiência inicial positiva. Mas se preferirmos atalhos, não devemos nos surpreender se ele tentar nos trapacear na primeira oportunidade.

A hora da colheita chegará, se perseverarmos. É fácil ter uma boa ideia, como abrir um negócio ou embarcar numa carreira promissora. Mas aquele que persevera, apegando-se à visão é que alcança sucesso, sobrevivendo aos reveses e vencendo obstáculos. Os fazendeiros seriam tolos se arassem o campo, lançassem sementes, regassem o solo e não se preparassem para a colheita. Que valor haveria em lançar os alicerces de um empreendimento e não acompanhá-lo até o sonho tornar-se realidade? Empresários de sucesso tiveram que aceitar fracassos e enfrentar tempos de desânimo. Mas não perderam o foco, nem desistiram de seus objetivos.

* Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Geórgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes

Tuesday, September 14, 2010

A leitura como remédio


A tranquilidade que as palavras carregam

Recebo há algum tempo do amigo Marcel Agarie textos que tratam de situações que normalmente nos deixam em dúvidas de qual decisão tomar, mas que com um pouco de conhecimento e sabedoria tudo se resolve.

Inclusive alguns destes textos eu já publiquei aqui, na íntegra. Resolvi fazer diferente e colocar apenas trechos dos últimos três: "O Segredo da Vida Boa", "Resolvendo Ineficiência Com Demissão" e "Tempo Para Afiar o Machado".

Estas palavras estão me ajudando, seja no campo pessoal como profissional. Acredito que serão muito úteis para quem ler. Vamos lá:

O Segredo da Vida Boa

Alguns anos atrás a Comunidade de Mission Viejo, na Califórnia, lançou uma campanha publicitária para atrair compradores para seus imóveis. A campanha usava frases como “Missão Viejo: a Califórnia Prometida”, e “Lugar para se viver a vida boa”. Penso que todas as culturas se referem a “vida boa” de uma maneira ou outra. Em italiano, é “la dolce vita” – literalmente, “a doce vida”. Não queremos todos nós a vida boa? Embora seja uma frase batida imagino quantos se deram ao trabalho de definir o que a “boa vida” realmente é ou o que deveria ser.

Boa aparência. Alguns confundem “vida boa” com “boa aparência”. Estão preocupados com o exterior como se fosse o que realmente interessa na vida. A cultura americana idolatra a beleza e valoriza o atraente. A propaganda tira proveito disso sabendo que a promessa de “boa aparência” leva homens e mulheres a gastar bilhões em produtos de beleza, clínicas de bronzeamento, cirurgias plásticas, lipoaspiração, a última moda em vestuário e coordenação de cores.

Sentir-se bem. Para outros “vida boa” significa “sentir-se bem”. Seu objetivo é minimizar o sofrimento e maximizar o prazer, usando quaisquer meios: banhos de imersão, parques de diversão, drogas, experiências de realidade virtual, viagens pelo mundo, filmes e apresentações musicais. O fornecimento de prazer e entretenimento tem crescido e se tornado uma das grandes áreas de atividade econômica em alguns países. Um lema dos anos 60, “se faz você se sentir bem, faça”, transformou-se em filosofia pessoal de muita gente.

Possuir bens. Existem outros que associam “vida boa” a “posse de bens”. Sua maior ambição é reunir todas as coisas boas, ou pelo menos, o maior número possível. Ganham o máximo de dinheiro que conseguem, para gastá-lo o mais rapidamente possível. Há os que acreditam que, qual mercadoria, “vida boa” é algo que pode ser comprado.

Nada disso satisfaz completamente! Não importa o que se faça, é impossível impedir o processo de envelhecimento. O prazer é um subproduto de vida boa e não o seu objetivo. As maiores coisas na vida, na verdade, não são coisas.

Sendo assim, o que realmente é a “vida boa”? Realização pessoal, alegria de ser bom e fazer o bem. É o resultado de descobrir e tornar-se exatamente o que Deus nos criou para ser. Nada além disso poderá preencher o vazio da alma. A Bíblia diz:“Porque somos feitura Sua, criados para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.10). Ao usar sua vida para ajudar outros – fazer o bem – conhecer e confiar em Deus, você se sente bem consigo mesmo. Isto é vida boa! Não permita que ninguém o engane levando-o a pensar que é outra coisa.

(Texto de autoria de Rick Warren, escritor e conferencista, autor do best-seller "The Purpose-Drive Life" (Uma Vida Com Propósitos), traduzido em várias línguas através do mundo)

Resolvendo Ineficiência Com Demissão

Uma prática frequente usada por alguns gestores é o corte anual de 10% do pessoal que apresentou menor índice de desempenho. Embora pareça meio eficiente para eliminar colaboradores de baixa performance, ele não considera fatores atenuantes como gerenciamento deficiente ou o equívoco de pedir a bons empregados que realizem tarefas não compatíveis com suas aptidões.

Despedir um empregado é fácil. Porem, a marca de um bom administrador - um verdadeiro líder - é a habilidade de identificar o potencial e talentos das pessoas e promover seu desenvolvimento. É torná-las membros de uma equipe de alta performance e colocá-las em posições onde possam mostrar excelência no que fazem.

Com frequência administradores olham as pessoas que trabalham para eles como objetos. Líderes, porém, compreendem a importante responsabilidade de mordomos que lhes é atribuída, e que consiste em lidar com pessoas de maneira sábia e cuidadosa.

(Texto de autoria de Rick Boxx, é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário)

Tempo Para Afiar o Machado

Em seu livro, Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficientes, Stephen Covey denomina o sétimo hábito de “Afiar o machado”. Essencialmente isto significa fazer uma pausa nos esforços produtivos, para dar a si mesmo oportunidade de experimentar renovação pessoal em uma ou mais das quatro dimensões básicas da vida: física, mental, sócio-emocional e espiritual. Para exemplificar, Covey fala de um homem que passeia numa floresta, quando ouve o barulho do machado. Ao investigar, ele vê um homem suando profusamente enquanto tenta derrubar uma grande árvore:

- O que você está fazendo? ele pergunta.
-Estou cortando esta árvore, não está vendo? -foi a resposta.
-O que quero dizer é que parece que você tem trabalhado duro.Há quanto tempo está fazendo isso?
-Há duas horas.
-Por que você não pára um pouco e afia o machado? Isso tornará tudo mais rápido e fácil.
-Não tenho tempo. Tenho que cortar esta árvore!
Existem muitas maneiras de “afiar a lâmina”: fazer treinamento adicional; voltar à escola e adquirir mais conhecimento; ler livros úteis. Um comentário afirma: “Tentar fazer alguma coisa sem ter habilidade ou ferramentas necessárias é como golpear a madeira com machado sem corte. Se lhe faltam ferramentas ou habilidade para realizar o trabalho, afie-as com treinamento e prática.”

Um bom método para “afiar” é particularmente benéfico, mas relutamos em implementá-lo: descanso. “Não tenho tempo”, dizemos para nós mesmos e para os outros, quando nos perguntam. “Tenho tanta coisa para fazer! Descansarei depois.” Contudo, como já foi dito, “quanto mais me apresso, mais me atraso!” Ás vezes, trabalhar mais duro e mais rápido, quando estamos esgotados física, mental, emocional ou espiritualmente, só diminui o resultado de nossos esforços.

Descansar por curto período, tirar uma soneca, um dia de folga, ou mesmo férias, restaura a energia, renova o espírito e reaviva o otimismo.

Seu machado está afiado?

(Texto de autoria de Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Geórgia, USA)

Thursday, September 09, 2010

Nesta data querida!


Sexta-feira, 10 de setembro, muitas felicidades e muitos anos de vida

Amanhã o meu grande amigo Marcel Agarie faz aniversário. Uma data importante para ele, seus familiares e amigos mais próximos. Ai tem toda aquela conversa que é um momento de analisar o ano que passou, planejar o que está chegando etc. Quem deve fazer isto é ele. Talvez faça. Mas vou fazer também. Do meu jeito.

Conheci o Marcel na faculdade. Mesmo na mesma sala pouco falávamos. E sinceramente só fui ser AMIGO mesmo dele depois que ficamos sócios na Dália Comunicação. Antes apenas encontros bem casuais mesmo, alguns trabalhos juntos (Alguns? Pensando bem acredito que foi apenas um, uma paródia sobre o uso do telefone celular...).

O Marcel é um “japonês” diferente de todos os outros japoneses. Talvez a característica que o diferencia com mais clareza dos demais é que ele não é (nem um pouco) tímido. Ele mesmo assume que é falso, que é boliviano (não por falar demais, mas pelos traços...rs). É só comparar ele com um outro grande amigo, o Edmur “Bobby” Hashitani, que até hoje pouco escuto a sua voz.
Um cara determinado, cheio de vontades e sem nenhuma preguiça. Muitas ideias e, melhor, disposição para realizá-las.

Hoje o tenho como um irmão (aquelas coisas que só quem tem alguém assim entende). Tenho uma relação com ele profissional e pessoal muito boa, que chega ao ponto de perceber pelo email, por exemplo, que ele não está legal.
É isto meu amigo. Muita saúde, paz, alegrias e realizações. Conte sempre comigo em todos os momentos da sua vida.

Feliz aniversário!

Sunday, August 29, 2010

A blitz para você ser roubado


Ladrões aproveitam trânsito causado pela blitz para roubar motoristas

Na última sexta-feira, ao retornar para casa, fui surpreendido por um trânsito de aproximadamente um quilômetro na ligação Leste-Oeste. Eu tive de parar e aguardar exatamente embaixo da Praça Roosevelt. Em menos de um minuto vi dois motoristas serem roubados e um carro se chocar contra as pilastras que separa as pistas. Por sorte não fui um dos escolhidos e nada me aconteceu.

Liguei imediatamente no 190. O volume de ligações, conforme a gravação que me atendeu, impedia um pronto atendimento. Tive de ouvir a mensagem explicar que se o motivo da minha ligação não fosse exatamente aquele (?), os números da Sabesp, Bombeiros etc. eram outros...ao fim um policial me atendeu e informou que a minha ligação estava “registrada”.

Por ser tarde (era umas 23h40), não entendi aquele trânsito que se adentrava a rua Amaral Gurgel. Ao me aproximar percebi que se tratava de uma blitz da Lei Seca.

As ações para se fazer cumprir a Lei Seca, punir os infratores etc. são totalmente aceitas por mim. Devem de fato existir para principalmente atuar na prevenção e na educação dos motoristas. Eu inclusive já fiz o teste do bafômetro numa boa. Devem continuar existindo.

Por outro lado os seus “efeitos colaterais” devem ser prontamente observados pelas autoridades e os demais que as organizam. E parece que isto não aconteceu na sexta-feira.

Parei na blitz para conversar com um policial, explicar o que estava acontecendo. Ele me ouviu, entendeu e informou que iria “conversar” com o pessoal e enviar uma motocicleta ao local. Como sai, fui embora, não posso afirmar se realmente a motocicleta foi ao local.

Penso que o Comandante Geral da Polícia Militar e o Secretário de Segurança do Estado devem se atentar a estas situações, para que a ação real da blitz seja cumprida.

Sunday, August 08, 2010

Pequenas Frustrações - Grandes Problemas


Rick Warren*

Muitas vezes fico perplexo por testemunhar como pequenas frustrações no ambiente de trabalho se avolumam, culminando em atitude desastrosa na hora de irmos para casa. O sábio rei de Israel, Salomão, escreveu milhares de anos atrás: “Peguem as raposas, antes que elas estraguem a nossa plantação de uvas...” (Cântico dos Cânticos 2.15). Cada ambiente de trabalho tem seus problemas exclusivos, questões que podem surgir para arruinar o mais agradável e pacífico dos dias.

Tenho aprendido que as frustrações que experimentamos no trabalho e no meio profissional geralmente pertencem a três tipos:

Interrupções. Surgem sob a forma de visitas inesperadas ou telefonemas (como o que recebi enquanto digitava esta frase!). Elas têm um modo sinistro de surgir sempre que temos um prazo fatal a cumprir ou um assunto importante requer nosso tempo. Mesmo preparativos mais cuidadosos são insuficientes para impedir que nossos melhores planos sofram interrupções.

Inconveniências. Interrupções aparecem sob a forma de pessoas, mas inconveniências comumente envolvem coisas – ferramentas e “conveniências” modernas que nos abandonam em queda livre quando deixam de funcionar. É a copiadora que quebra e perde-se tempo para colocá-la em operação novamente. O tráfego engarrafado, deixando-nos imóveis, incapazes de chegar a tempo para a reunião marcada. Ou quando não conseguimos encontrar um documento importante para a apresentação.

Irritações. Geralmente causadas por atrasos de vários tipos: pessoas não confiáveis que deixam de cumprir o que prometeram; o “esconde-esconde” com quem precisamos falar, trocando mensagens, mas sem conseguir contato direto; uma doença sem gravidade, mas que nos deixa um trapo; clientes que não reconhecem o que estamos tentando fazer em favor deles.

Quer gostemos ou não, interrupções, inconveniências e irritações são parte da vida. Não importa o quanto tentemos - não é possível eliminá-las. Garanto que você vai se deparar com esses três tipos de frustração ao longo desta semana. Embora não possamos evitá-las, podemos aprender a impedir que nos causem estresse desnecessário. Qual o segredo para lidarmos com frustrações?

- Não resista a elas. Aceite-as. Não reaja de modo exagerado, nem tenha uma explosão de ira.
- Não fique ressentido com elas. Não intensifique-as, interiorizando a ira.
- Não se resigne com elas. Recuse-se a ser indulgente caindo na autopiedade por causa de um obstáculo inesperado.
- Reduza sua importância. Trate-as como significativas, mas sob a devida perspectiva.

Considere-as pequenas contrariedades que fazem parte da vida e não como calamidades.

A Bíblia ensina que um dos sub-produtos da sabedoria é a paciência. Precisamos olhar as circunstâncias sob a perspectiva de Deus. Quando estou em sintonia com Deus, lembro-me que Ele tem todas as coisas debaixo do Seu controle, embora eu não as tenha. Como Gálatas 5.22 nos ensina: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência...”

* Rick Warren, escritor e conferencista, autor do best-seller "The Purpose-Drive Life" (Uma Vida Com Propósitos), traduzido em várias línguas através do mundo. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes

Wednesday, August 04, 2010

Prêmio jornalístico seleciona trabalhos em seguros e mudanças ambientais


Em sua 4ª edição, Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo 2010 admite também reportagens em blogs, podcasts e TVs on-line

Texto: Imprensa Allianz Seguros

Os ingredientes do bom jornalismo são conhecidos: notícias quentes e relevantes, rigor na apuração, capacidade analítica e ética ao relatar os fatos. E a arte que torna uma matéria especial é o toque pessoal de cada jornalista.

Para reconhecer o talento desses profissionais e, consequentemente, o esforço na elaboração das grandes matérias, estão abertas até 10 de setembro a 4ª edição do Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo. Podem concorrer jornalistas que tiveram matérias de seguros e mudanças ambientais veiculadas entre 1º de outubro de 2009 e 10 de setembro de 2010. Por entender que as mídias on-line tem tanta relevância quanto as demais, o prêmio aceita inscrições de reportagens veiculadas em blogs, podcasts e TVs on-line, desde que cumpram as especificações do regulamento, sendo a principal a pluralidade de fontes. Ou seja: não podem concorrer matérias sobre uma única empresa, em qualquer dos temas e categorias, mesmo que essa seja a Allianz Seguros.

Os resultados finais do Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo 2010 serão anunciados durante cerimônia de premiação a ser realizada em novembro, em São Paulo. As comissões de julgamento e, posteriormente, de premiação serão formadas por dois júris independentes, compostos por jornalistas, pesquisadores, professores universitário e representantes de entidades de classe. É importante ressaltar que não há qualquer interferência da Allianz Seguros no processo.

Como participar

No Tema Seguros, os jornalistas podem inscrever trabalhos de linguagem escrita publicados em impressos, sites e blogs.

Assim como na edição anterior, o Tema Especial de Sustentabilidade contempla matérias sobre Mudanças Ambientais veiculadas em impressos, sites, blogs, rádios, podcasts, TVs e TVs on-line. Alguns exemplos de pautas que se incluem neste Tema são: mudanças climáticas, desmatamento, emissão de CO2, queimadas, fontes de energia, enchentes, lixo tóxico, reciclagem de materiais, otimização dos recursos naturais, entre outros.

Inscrições

Para participar, o jornalista pode enviar suas matérias via e-mail ao imprensa@allianz.com.br ou por correio para o endereço descrito no regulamento do Prêmio. As datas de veiculação das matérias que se enquadram no Prêmio são entre os dias 1º de outubro de 2009 e 10 de setembro de 2010. A premiação é de R$ 15 mil para os primeiros colocados de cada tema e categoria. Informações, regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis no site: http://www.allianz.com.br/

Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo 2010
Veja abaixo os temas, categorias e subcategorias que se enquadram ao Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo:

TEMA SEGUROS
Categoria Linguagem Escrita

• Mídia Impressa e On-line Nacional e Regional - 1º lugar: R$ 15 mil Jornais, revistas, websites e portais
• Mídia Impressa e On-line Especializada em Seguros - 1º lugar: R$ 15 mil Jornais, revistas, websites e portais segmentados de Seguros
• Mídia Impressa e On-line Especializada em Economia e Finanças - 1º lugar: R$ 15 mil Jornais, revistas, websites e portais de Economia e Finanças

TEMA ESPECIAL DE SUSTENTABILIDADE - MUDANÇAS AMBIENTAIS

Categoria Linguagem Escrita

• Mídia Impressa e On-line Nacional e Regional - 1º lugar: R$ 15 mil Jornais, revistas, websites e portais
Categoria Linguagem Audiovisual
• Mídia Eletrônica – Telejornalismo - 1º lugar: R$ 15 mil
• Mídia Eletrônica – Radiojornalismo - 1º lugar: R$ 15 mil

Monday, July 19, 2010

55ª edição do Prêmio Esso de Jornalismo


Matérias publicadas ou transmitidas nos últimos 12 meses devem ser inscritas até 16 de agosto de 2010

Texto: RP Consultoria

Jornalistas de todo o Brasil que tiverem trabalhos publicados na mídia impressa ou veiculados nas emissoras de televisão brasileiras têm até o dia 16 de agosto de 2010 para se inscreverem no Prêmio Esso de Jornalismo, que está completando 55 anos de existência ininterrupta, consolidando o seu papel como o mais importante, tradicional e disputado prêmio da imprensa brasileira. O Prêmio Esso de Telejornalismo, por sua vez, comemora uma década de criação.

São elegíveis os trabalhos produzidos no período de 16 de agosto de 2009 a 16 de agosto de 2010. Ao todo, estarão em disputa 11 categorias de mídia impressa, além do Prêmio Esso de Telejornalismo e do Prêmio Principal, que recebe o nome do programa. Um total de R$ 107 mil, já descontado o imposto de renda, está destinado à premiação dos vencedores.

O Prêmio Esso de Jornalismo manterá a mesma sistemática de julgamento dos últimos anos, com cinco comissões, divididas em várias instâncias e mais de 80 jurados que indicarão os trabalhos finalistas e apontarão os vencedores. Os integrantes das comissões serão escolhidos entre profissionais seniores dos principais veículos de comunicação brasileiros, professores universitários das faculdades de jornalismo e reconhecidos profissionais da área de comunicação.

INSCRIÇÃO DE TRABALHOS DE JORNALISMO IMPRESSO

À Comissão de Seleção de mídia impressa caberá a indicação de três trabalhos finalistas para cada categoria, os quais serão examinados posteriormente pela Comissão de Premiação, encarregada de escolher o vencedor em cada uma delas. A exceção fica por conta do Prêmio Esso de Fotografia, que terá cinco trabalhos indicados pela Comissão de Seleção, os quais serão exibidos no site do Prêmio Esso para escolha final do vencedor por uma Comissão Especial, composta por 50 jornalistas, em sua maioria, editores de fotografia.

Para concorrer ao Prêmio Esso de Jornalismo (mídia impressa) o candidato deve remeter uma ficha de inscrição disponível no site do Prêmio Esso (www.premioesso.com.br) juntamente com 6 (seis) originais ou de 1 (um) original e 5 (cinco) cópias do trabalho concorrente, em que estejam visíveis o nome do veículo e a data na qual foi publicado, para o endereço constante no final deste comunicado. Em caso de trabalhos publicados em jornais de formato standard, uma das 6 (seis) cópias deverá obrigatoriamente ser reduzida ao tamanho de uma folha A-3.

No caso de fotos, além das páginas do jornal ou revista, deverão ser acrescentadas seis cópias do trabalho em papel fotográfico, tamanho aproximado de 18x24cm. Trabalhos não assinados ou assinados com pseudônimo deverão ter sua autoria comprovada por carta da Chefia da Redação enviada junto ao material.

A inscrição de trabalhos de Criação Gráfica e Primeira Página deve ser feita através do envio de pelo menos um original das páginas dos jornais e revistas, além das cinco cópias restantes. O objetivo é permitir que os julgadores avaliem o trabalho exatamente como os leitores o viram, com todas as características da impressão normal do órgão de imprensa, e não através de reprints ou cópias tratadas, em papel fotográfico ou em outro tipo especial de papel.

INSCRIÇÃO DE TRABALHOS DE TELEJORNALISMO

Para o Prêmio Esso de Telejornalismo existe a possibilidade de participação direta dos profissionais, admitindo-se, porém, apenas um trabalho por emissora de televisão, integrante ou não de redes regionais ou nacionais. As emissoras participantes devem possuir departamento, núcleo ou estrutura mínima de jornalismo. Já as redes podem inscrever, por suas direções de jornalismo, um máximo de até 5 (cinco) trabalhos cada.

Os trabalhos concorrentes ao Prêmio Esso de Telejornalismo serão submetidos ao julgamento inicial de uma Comissão de Pré-Seleção. Só os trabalhos que ultrapassarem esta etapa serão submetidos à Comissão de Seleção que tem a dupla tarefa de indicar, tanto os finalistas, como o vencedor do Prêmio Esso de Telejornalismo 2010.

Pelo Regulamento do Prêmio Esso de Telejornalismo, não serão aceitos trabalhos de cinegrafistas amadores, ainda que obtenham repercussão, nem de reportagens que não tenham sido exibidas como produto exclusivamente jornalístico.

A inscrição para o Prêmio Esso de Telejornalismo será feita mediante preenchimento de ficha de inscrição disponível no site do Prêmio Esso (www.premioesso.com.br) e sua remessa para o local determinado neste comunicado, juntamente com 6 (seis) cópias em DVD do trabalho concorrente, contendo as imagens e o som original efetivamente exibidos, sem supressões, nem acréscimos, sendo desejável, como complemento, as vinhetas eletrônicas/digitais da emissora e da rede, além das chamadas introdutórias do programa ou noticiário.

Os resultados finais do Prêmio Esso de Jornalismo 2010 e do Prêmio Esso de Telejornalismo serão anunciados durante a cerimônia de premiação a ser realizada em novembro. O Prêmio Esso de Jornalismo foi fixado em R$ 30 mil e o Prêmio Esso de Telejornalismo, em sua décima edição, destinará R$ 20 mil à equipe vencedora. São as seguintes as categorias da mídia impressa com seus respectivos valores de premiação: Reportagem (R$ 10 mil), Fotografia (R$ 10 mil), Informação Econômica (R$ 5 mil), Informação Científica-Tecnológica-Ecológica (R$ 5 mil), Primeira Página (R$ 5 mil), Criação Gráfica/Jornal (R$ 5 mil), Criação Gráfica/Revista (R$ 5 mil), além de quatro Prêmios Regionais, no valor de R$ 3 mil cada.

ENDEREÇO PARA INSCRIÇÕES

PRÊMIO ESSO DE JORNALISMO

A/C RP Consultoria
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 928 - Cj. 1001 - Copacabana
Rio de Janeiro - RJ - CEP 22060-002

Sunday, June 27, 2010

Pelas ondas do rádio


Menos impostos e a portabilidade da fé

Estava voltando para casa pensando em escrever um texto para o blog e já sabia qual era o assunto. Ouvindo o rádio, trocando de estações etc., surgiu outro assunto que complementa o primeiro.

Dizem que política, futebol e religião não se discutem (acho que é isto que falam). Portanto não quero nenhuma discussão, apenas vou tratar de dois assuntos que ouvi no rádio neste fim de semana.

Primeiro sobre o programa que o PSDB colocou no ar com o seu candidato José Serra. Ele “defende” a redução dos impostos como a saída para o crescimento do país. O engraçado é que ouvindo, parece ter uma propriedade sem igual para tratar deste assunto.

Não precisa ir muito longe, mas o partido dele ficou (pelo menos) oito anos no governo e...nada. Mas agora é necessário. No mínimo engraçado.

Apenas para ficar claro que não se trata de uma situação de crítica ao PSDB, todos, exatamente TODOS os outros partidos acabam agindo assim. No governo agem de uma forma e fora dele de outra – normalmente criticando aquilo que fatalmente estariam fazendo também.

O outro assunto é até engraçado – se não fosse trágico. Um programa da igreja Deus é Amor, com o “pastor” ou “missionário” falando em um portunhol sofrível com uma tradução para o espanhol. Fiquem imaginando a situação.

Falando por uns cinco minutos consegui entender qual era a “palavra” que ele passava: “portabilidade” da fé. Bem por ai mesmo. A ideia era que, caso você deixe a sua igreja atual e vá para a Deus é Amor você será assistido por um milagre – ou tudo ficará mais fácil.

Como exemplo ele cita que uma pessoa com câncer ficou por mais de dois anos na Assembléia de Deus e nada de milagre. Mas ai mudou para a Deus é Amor e tudo aconteceu. Foi curado do câncer. Não duvido da fé. Tenho a minha. Mas não dá para ter credibilidade numa situação como esta.

E em breve tem mais!

Friday, June 18, 2010

Não deixe seu sonho morrer


Jim Mathis *

Quero falar de um homem que conheci e que chamarei de “Bob, o pintor”. Bob amava visitar museus de arte e decidiu que seria pintor. Estudou a arte dos velhos mestres e aprendeu a copiar o trabalho deles, pincelada por pincelada. Aprendeu também sobre cores e texturas, acabando por tornar-se habilidoso pintor. Seu artista favorito era Vincent Van Gogh e, por isso, decidiu duplicar suas pinturas. Bob tornou-se muito bom em copiar as obras de Van Gogh, a ponto de fazer réplicas exatas das famosas telas do artista, sem nem mesmo precisar olhar o original.

Bob inscreveu suas pinturas numa feira de arte, mas os juízes simplesmente riram e disseram: “São apenas cópias de Van Gogh. Não é um trabalho original; isto já foi feito.” Ficou triste com as críticas, mas assim mesmo acabou participando da feira, onde encontrou outros tipos inspiradores de novas pinturas, diferentes de tudo quanto vira nos museus. Descobriu também trabalhos de arte maravilhosos em cada canto da feira.

Ele então se sentou pensativo enquanto ouvia as bandas musicais contratadas para animar a feira. A primeira tocou musicas conhecidas que ele já ouvira no rádio muitas vezes. Depois, a banda principal foi chamada para apresentar-se. Tinha a mesma aparência e tocava do mesmo modo que a banda favorita de Bob de 1964. Tocaram grandes sucessos gravados entre 1964 e 1968. Na verdade, a banda da feira de arte fazia um som idêntico ao da banda original.

Bob descobriu que a banda “cover” recebera muito dinheiro para imitar a antiga. Já os pintores e outros artistas tiveram que pagar caro para exibir seus trabalhos. Ficou confuso, imaginando por que seria aceitável copiar certa forma de arte, enquanto copiar outro gênero era inaceitável. Desanimado, decidiu esquecer seus sonhos artísticos e dedicar-se à Contabilidade onde, dizia, os centavos faziam sentido. Já não teria que se preocupar se copiaria a arte dos antigos mestres ou algo novo. Bob morreu nesse dia, embora ainda se passariam 54 anos até que fosse sepultado.

Não pretendo debater aqui se é aceitável copiar uma música, enquanto replicar quadros não o é. A moral desta história é que Bob deixou seu sonho morrer, abandonando o que amava fazer, talvez o que Deus o tivesse chamado a fazer, para fazer algo mais seguro e previsível, que não seria criticado por outras pessoas.

Se Bob tivesse descoberto que Contabilidade fosse sua paixão, sua decisão seria correta. Mas por ter se curvado diante de obstáculos formidáveis, suas aspirações artísticas – quem sabe, sua grande vocação – jamais chegaram a se concretizar. Depois de se tornar perito em copiar grandes mestres, ele poderia descobrir seu próprio estilo e se tornado um novo Renoir ou Gauguin.

E você? Está perseguindo sua paixão, aquele sonho de vida que faz com que salte da cama todas as manhãs pronto para agarrar as oportunidades que se apresentarem? Ou você está preso no atoleiro de um trabalho longe de ser satisfatório? A Bíblia ensina:“Tudo quanto fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio d’Ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17). É muito mais fácil agir assim quando se está fazendo aquilo que se ama!

* Jim Mathis, diretor executivo do CBMC em Kansas, Missouri

Monday, June 14, 2010

Dor, frio e alegrias


A crueldade, a fraternidade e a boa paixão

Iniciamos mais uma semana e gostaria de tratar de tantos assuntos por aqui. Não “encontro” tempo para colocar novos textos, embora eu goste tanto de escrever.

Já fiz tantas promessas de escrever semanalmente, diariamente. Por isto que dizem “...quem promete, mente...”. Acredito que esta frase foi criada por algum político.

Embora com muitas coisas boas durante toda a semana que passou, houve o fato triste do encontro do corpo da advogada que estava sumida. Crimes, muitos cruéis, acontecem todos os dias, em todos os lugares do Brasil – e do mundo. Mas a exposição do caso fez com que a imagem do corpo causasse uma sensação de dor ainda maior.

Sobre a exposição, incrível como parte da imprensa não tem qualquer respeito com a dor da família. Infelizmente o importante é a audiência, quem vai mostrar primeiro a mãe chorando, o irmão pedindo justiça etc. Enfim, é isto que “vende”.

Muito frio

Não tenho aqui os números, mas me parece que estes dias que antecedem o início do inverno estão muito mais frios que qualquer outro. Como diria o Lula “...nunca na história do país se fez tanto frio...”. Brincadeira com o nosso presidente.

Falando sério, há alguns dias postei no meu twitter (@SergioPress) um pedido para que sejam feitas doações para a campanha do agasalho deste ano.

No site http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/ é possível encontrar os locais onde é possível fazer doações. Inclusive o tema da campanha é bem sugestível: “Quanto mais gente, mais quente”. Com a participação dos jogadores Cicinho, Neymar, dentinho e Pierre, a campanha busca incentivar a pratica da doação das peças que não usamos mais. Vamos ajudar.

Copa do Mundo

E nesta terça-feira, 15 de junho, teremos a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo. Incrível ver o “poder” que este evento tem sobre todo o planeta. E por aqui não é diferente.

Empresas literalmente param para que os funcionários vejam os jogos do Brasil. Escolas não funcionam. Cada dia que passa vejo mais e mais ruas enfeitadas, carros com bandeiras.

Não vou entrar no jogo “com a Copa o Brasil esquece dos seus problemas”. Um mês apenas em quatro anos; são 47 meses para outras discussões – e elas nem sempre acontecem.

Não sou favorável ao “pão e circo” para o povo, mas o entretenimento que a Copa traz penso ser saudável.

Felipão

E, finalizando, muito feliz com o retorno do grande Luiz Felipe Scolari ao comando da Sociedade Esportiva Palmeiras. Bom retorno, Felipão!

Sunday, June 13, 2010

Educação financeira e o uso consciente do dinheiro


Silvia Alambert*

Ter acesso à educação financeira nos possibilita consumir com inteligência e sem exageros, nos ensina a programar despesas e investir adequadamente independente da classe social, basta ter renda. A partir disso, as pessoas passam a ter um novo olhar sobre si, reveem valores, questões éticas, cuidado com o próximo, entendem que todas as pessoas estão interligadas e que se não adquirirmos comportamentos responsáveis, através de escolhas financeiras inteligentes, do consumo consciente, não estaremos contribuindo para o modelo de escassez no mundo.

A maioria dos brasileiros não está acostumado a planejar, a identificar o que é necessidade, a se preparar para um possível período de crise financeira e a consumir com responsabilidade. O endividamento pessoal e até familiar no que diz respeito ao uso desenfreado do cartão de crédito, empréstimos financeiros e inadimplência generalizada, são alguns dos grandes problemas, além de contribuir para o aumento da inflação em algumas situações.

Portanto, é preciso educar uma nova sociedade para que os diversos aspectos da educação financeira sejam disseminados, iniciativa que deve ser coordenada através de parcerias, entre governo, ONGs, instituições financeiras e escolas. Dessa forma, a ideia da educação financeira nas escolas poderá ser colocada em prática beneficiando muitas crianças e jovens em todo o País, através da capacitação adequada de professores e do desenvolvimento de material educativo dinâmico e informativo com o objetivo de construir uma nova sociedade mais responsável e informada sobre o uso do seu próprio dinheiro.

Para trabalhar o desenvolvimento de um Ser Sustentável é preciso fazer com que as pessoas compreendam que é possível realizar seus sonhos e manter suas conquistas ao longo do tempo, um equilíbrio entre o SER-FAZER-TER. Quando estes valores são invertidos, o ser se desequilibra emocionalmente e se sente em um vazio que parece somente ser suprido quando ele possui bens materiais no presente, sem se preocupar com o seu próprio futuro e o futuro da humanidade. É como se a pessoa vivesse somente no “aqui e agora”, sem se preocupar ou cuidar de nada e de ninguém, nem consigo próprio.

No próximo mês de agosto, por meio de uma parceria entre The Money Camp e ITESA (Instituto de Tecnologia Social Aplicada), o projeto “Educação Financeira para Todos”, será aplicado para 250 crianças em situação de vulnerabilidade socioeconômica, entre 6 e 17 anos, na região Metropolitana do Estado de São Paulo. As duas entidades envolvidas nesta iniciativa levarão os benefícios da educação financeira por todo o País, nos próximos meses, também, por meio de parcerias com órgãos governamentais, ONGs, escolas e empresas.

*Silvia Alambert é empresária, sócia-diretora da The Money Camp Brasil, programa de educação financeira para crianças

Monday, May 31, 2010

Decidir para crescer


Marcelo Gonçalves*

Iniciamos nossas vidas profissionais com a convicção de que, se formos contratados por uma determinada empresa, nosso sucesso estará garantido. Pura ilusão!

De fato, estar em uma organização que oferece plano de carreira e permite o crescimento de seus colaboradores é importante. Mas isso não basta, pois o desenvolvimento individual depende, sobretudo, da capacidade de tomar decisões. E não se trata apenas de saber planejar os grandes passos. É nas pequenas decisões do dia-a-dia que está contida a semente do sucesso ou do fracasso. Em outras palavras, não existe “sorte” – o bem e o mal, o êxito e a queda, são determinados pelas nossas ações.

Por exemplo: acordar um pouco mais cedo para ler os jornais é uma atitude que fará o profissional bem informado sobressair em relação aos demais. De maneira semelhante, a forma como organizamos a nossa agenda, a atitude que temos em relação a parceiros e colegas, nosso grau de dedicação ao trabalho, nossa disposição para fazer cursos e treinamentos, entre outras escolhas e decisões, são determinantes para a construção da carreira.

Também na vida pessoal, todos os dias nós tomamos decisões importantes: será que estamos dando a atenção que as pessoas queridas merecem? Quando os problemas surgem, nós lidamos com eles de forma tranquila e sábia, ou fazemos muita tempestade em copo d’água? E a nossa comunicação, como é que anda? Analisar nossas atitudes em cada um desses pontos é fundamental para dar o rumo certo às nossas vidas.

Cabe ressaltar que, embora haja todo um discurso corporativo acerca das vantagens de separar a vida pessoal da vida profissional, a prática é bem diferente. O fato é que a sinergia é inevitável. O sucesso nos torna mais felizes: ele melhora o nosso humor e isso é positivo para a nossa convivência com amigos, familiares e parceiro amoroso. Ao mesmo tempo, se tudo está bem no campo pessoal, a criatividade flui melhor nos estudos e no trabalho, aumentando as nossas chances de alcançar resultados promissores.

A fórmula para equacionar a vida profissional e pessoal de forma saudável é dividir o tempo entre todas as atividades. Isso inclui o convívio com os amigos e parentes, os cuidados com a saúde, o curso de especialização que pode dar um “up” à carreira, a dedicação a um novo projeto. Para tanto, dispor de uma agenda bem organizada é fundamental.

Quando falamos em crescimento pessoal e profissional, não podemos classificar as pessoas por faixa etária, nem determinar o momento “certo” para a consolidação do êxito. Afinal, cada um tem seu tempo. O importante é correr atrás... Infelizmente, porém, tem gente que passa a vida chorando pelo emprego que perdeu, pela promoção que não aconteceu, pelo casamento que acabou, pela pessoa que partiu e por tudo aquilo que não foi construído. Quem vive se lamentando pelo passado não tem força para construir um caminho de sucesso pessoal e profissional.

Por isso, é importante deixar claro que não existe empresa Ideal ou pessoa perfeita para possibilitar o nosso desenvolvimento – afinal, pede-se demissão ou termina-se relacionamentos não porque, de repente, a empresa ou o parceiro se tornaram insatisfatórios, mas porque os estágios de crescimento das partes se tornaram distantes, desiguais. Quando os desligamentos acontecem, é preciso ter coragem para romper os vínculos: da mesma forma que a dificuldade extrema para se desligar do passado impede homens e mulheres de reconstruírem suas vidas, o apego a um emprego ou a uma experiência profissional do passado é empecilho grave ao progresso.

Ter sucesso significa olhar para a frente, caminhar para o futuro, superar desafios e saber que nunca é cedo nem tarde demais para buscar aprimoramento.

* Marcelo Gonçalves é o sócio-diretor responsável pelo escritório de São José dos Campos da BDO, quinta maior empresa do mundo em auditoria, tributos e advisory services

Sunday, May 30, 2010

Maio é o mês da...Dália Comunicação!


Em maio contas novas, produto novo e muito mais

No meu último texto disse que escreveria um texto por dia. isto foi no dia 20 de maio; começo a escrever este texto no dia 30, mas só vou acabar (e realmente postar ele) no dia 31 de maio. E não foi por falta de vontade, pelo contrário. Todos os dias me "preocupo" em colocar algumas informação, qualquer coisa, neste espaço.

Não sei quem lê o que escrevo. Sei que algumas pessoas acessam. Isto é certeza. E penso que é por esta razão que devo dar atenção ao blog - partindo do princípio que me propus a criar o espaço.

Bom, fiquei pensando sobre o que escrever. Pensei em algo positivo. Ai não tive dúvidas: Dália Comunicação. A Dália Comunicação é a empresa que tenho em sociedade com o amigo, irmão e também jornalista Marcel Agarie. Entenda-se irmão como uma pessoa que eu gostaria que fosse, não de sangue - não que eu não gostaria que fosse, mas por sermos fisicamente muito diferentes (observem o sobrenome dele...).

Este mês de maio foi muito especial para nós; muitas conquistas! Novas contas na área de assessoria de imprensa em áreas que não atuávamos, volta de cliente que reconheceu, ao voltar para a Dália, uma ótima oportunidade continuar o bom trabalho que vinha sendo realizado.

Agora, mês de junho, próximos do fim do primeiro semestre, vamos continuar trabalhando forte para conquistar novas contas. Para entender um pouco mais sobre a Dália Comunicação acesse http://www.daliacomunicacao.blogspot.com/.

Twitter

Eu tinha minhas dúvidas quanto a usar esta ferramente; mas "virei" o @SergioPress por "pressão" do @Agarie (meu "irmão" Marcel Agarie, que citei lá atrás no texto).

O bom do twitter é a sua "falta de compromisso" com o certo e o errado, por exemplo. Ao mesmo tempo que coloco uma postagem sobre um compromisso, na sequência coloco outra com uma piada...por exemplo.

E tem também a situação de você ficar próximo das pessoas que você admira, que atuam na mesma área que você etc. É muito interessante.

Em breve tem mais!

Thursday, May 20, 2010

O que vale é o material


Caminhar por meia hora gera boas observações


Ontem fui até o Ginásio do Ibirapuera ver Disney On Ice - Princesas e Heróis. Mas não vou falar sobre isto. Por ser o dia do rodízio do meu carro, fui de metrô. Tinha ouvido falar do esquema de deixar o carro em um estacionamento do lado da estação, pegar um valor menor etc. E realmente funciona.

Fui até a estação Brigadeiro e desci a avenida Brigadeiro Luis Antonio na caminhada. Muito bom. Como o meu Nextel não estava funcionando (sobre a Nextel cabe um outro texto), estava totalmente "desligado", bem a vontade. E isto possibilitou que eu observasse a avenida e seus contrastes.

Contrastes é algo bem comum nas grandes cidades. Um casarão ao lado de um prédio todo imponente. Sao muitos casarões na Brigadeiro. Quase todos mal conservados. Uma exceção é uma "vila" comercial, casas todas muito bem cuidadas, bonitas.

Então, quero falar o motivo do título deste texto. Um taxista atropelou um ciclista. Como não vinha ônibus no sentido do Parque Ibirapuera ele entrou na via. Nem ligou que o ciclista fazia o seu trajeto corretamente. E ao descer do carro primeiro se preocupou em ver o "estrago" do carro...e depois foi reclamar com o ciclista - nem perguntou se ele estava bem. Mas isto não é novidade. Isto que eu digo é a preocupação que temos com as coisas materiais.

Obs.: vou tentar escrever todo dia um texto para este blog, além das colaborações que sempre são publicadas.

Buscando a Perfeição


Robert J. Tamasy

“Um escritor é tão bom quanto seu editor.” Todos os bons escritores compreendem esta verdade – às vezes, seus escritos requerem tratamento corretivo. Quer isto signifique encontrar erros gramaticais ou de escrita, apontar uma frase de sentido obscuro ou desafiar o escritor a repensar o texto, a correção é importante na busca de conexão eficiente com o público.

A correção, porém, nem sempre é fácil. Pode causar desapontamento, desalento e, por vezes, até mesmo humilhação, ao ser informado que o admirável texto, laboriosa e amorosamente produzido, deixou de atingir seu objetivo, que é envolver o leitor. Temos, então, duas opções: considerar seriamente as recomendações e a opinião do editor, ou ignorá-las, convencidos que ele não aprecia nosso gênio literário.

O valor da correção (alguns a chamam de crítica construtiva) não está restrito aos escritores. Aplica-se a qualquer área. Até mesmo o mais talentoso profissional – seja vendedor, artesão, administrador ou executivo– necessita aprender e aprimorar habilidades para atingir a excelência. É de grande ajuda contar com alguém de fora, um observador objetivo, capaz de reconhecer nossas falhas e limitações e oferecer sugestões para que possamos progredir.

Mas a correção nem sempre é bem-vinda. Por vezes é levada a mal e rejeitada por questão de orgulho e falta de vontade para assumir atitude totalmente oposta – humildade. As consequências dessa recusa são bastante sérias, como demonstrado no capítulo 15 do livro de Provérbios:

. É tolice. Às vezes é doloroso ser corrigido, mas seria de maior interesse prestar-lhe atenção. “O insensato (tolo) despreza a correção de seu pai, mas quem acolhe a repreensão revela prudência” (Provérbios 15.5).

. É devastador. Ser disciplinado significa ser redirecionado no caminho que pretendemos percorrer. A má vontade em aceitar esta correção pode nos colocar no rumo errado, talvez de onde não haja retorno. “Quem ouve a repreensão construtiva terá lugar permanente entre os sábios. Quem recusa a disciplina faz pouco caso de si mesmo, mas quem ouve a repreensão obtém entendimento” (Provérbios 15.31-32).

. É afastar-se da sabedoria. Uma vez tomada a decisão, pode ser duro aceitar correção, mesmo que seja para nosso próprio bem. Mas rejeitá-la sem ao menos considerá-la sinceramente é imprudência. “O zombador não gosta de quem o corrige, nem procura a ajuda do sábio” (Provérbios 15.12).

.É útil para tornar claros planos e objetivos. Uma forma de avaliar o planejamento e estabelecimento de metas é pedir a amigos e companheiros de confiança suas opiniões e conselhos. A adição de seus pontos de vista torna mais provável chegar-se a conclusões corretas. “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros” (Provérbios 15.22).

. É preciso humildade. A vida é um processo de aprendizagem que envolve a humildade de admitir que não sabemos tudo. O maior ato de humildade é submeter-se a Deus, reconhecendo que Ele governa nossa vida, mesmo que isso signifique sacrificar nossos desejos pessoais. “O temor do Senhor ensina a sabedoria, e a humildade antecede a honra” (Provérbios 15.33).

Thursday, March 25, 2010

Não construa sua carreira pensando em dinheiro


Por Marcelo Gonçalves*

Não tenho duvida de que muitos de nós já ouvimos dois tipos de conselho no que se refere às nossas escolhas profissionais. O primeiro diz que temos de fazer aquilo que “dá dinheiro”; o segundo, de que o certo mesmo é fazermos aquilo de que gostamos. Diante dessas duas orientações, aparentemente antagônicas, ficamos num dilema: o que devo, afinal, fazer? Ser pobre e feliz, ou rico e amargurado?

O fato, porém, é que as opções não são mutuamente excludentes. Se uma pessoa pensar somente em dinheiro, e em nome da ambição abraçar uma carreira que nada tenha a ver com sua personalidade, é muito provável que ela sequer consiga trilhar o caminho do sucesso. Ao contrário: ela viverá angustiada, e facilmente dará ouvidos aos amigos que lhe dirão que aquele trabalho é pura perda tempo, que ela está desperdiçando seu talento em um lugar que não reconhecer seu valor, que está sendo explorada pela empresa etc.

E, ao dar atenção a essas vozes de desalento e pessimismo, o profissional de fato começa a se sentir injustiçado, prejudicado. Sua reação, então, é colocar o “pé no freio” para não produzir tanto, para gerar menos resultados para a empresa – e nem se dará conta de que, na prática, está bloqueando seu próprio desenvolvimento profissional.

Por isso, é muito importante nós entendermos que não trabalhamos para a empresa, mas sim, na empresa. Trabalhamos para ganhar experiência, para evoluir como profissional, para fazer cada vez mais e melhor.

Além disso, uma remuneração mais alta está necessariamente vinculada à conquista de resultados melhores. Na frase “se eu ganhasse o que você ganha, trabalharia tanto quanto você”, temos, implícito, um problema de lógica. Afinal, o que surge primeiro é o bom desempenho, que leva aos ganhos mais elevados, e não o contrário.

É comum os anos se passarem, e o profissional que, no passado, orgulhava-se em “não trabalhar além dos limites”, mostrar-se frustrado e insatisfeito, autodefinindo-se como alguém “sem sorte”, que não conseguiu se firmar no mercado, progredir, brilhar, ter sucesso.

Sempre que ouço esse tipo de coisa, fico um pouco incomodado. Afinal, um profissional de sucesso certamente sacrificou muitas horas de lazer para poder sobressair e empenhou-se de corpo e alma no exercício da carreira. Reduzir seu brilho a mera questão de sorte é, no mínimo, uma injustiça!

O segredo para conquistar o sucesso não é sorte. Esse segredo reside em colocar toda energia no cumprimento de seus afazeres, e em saber atuar junto com a equipe. Compartilhar com as pessoas os desafios, as experiências e os bons resultados faz toda diferença.

Ao dedicarmos nosso tempo a pessoas que precisam do nosso suporte, também estaremos sujeitos às críticas. Ouviremos que X ou Z “não fariam isso por dinheiro nenhum do mundo”, e que você erra por deixar os outros se aproveitarem da sua boa vontade. Bobagem. Se você está ganhando experiência, inclusive em relacionamento interpessoal, tanto melhor!

Por tudo isso, trabalhe como se o dinheiro que recebe hoje não fosse importante. Estude como se dependesse do conhecimento para sobreviver, cultive a empatia com as pessoas e ajude cada um à sua volta a se desenvolver. Com essas atitudes, você logo vai notar que a onda virtuosa criada à sua volta terá reflexos diretos sobre a sua vida – e sobre o seu sucesso, é claro!

* Marcelo Gonçalves é sócio-diretor da BDO, responsável pelo escritório de São José dos Campos

Sunday, March 14, 2010

O Poder da Gentileza


O texto abaixo foi escrito por Rick Boxx *, traduzido por Mércia Padovani e revisado e adaptado por J. Sérgio Fortes. Recebi o texto do meu amigo e irmão Marcel Agarie. Vale a pena ler e refletir independente da sua orientação religiosa. Boa leitura!

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Minha esposa e eu estávamos celebrando o aniversário de casamento em nosso restaurante preferido. Quando terminamos o prato principal, o garçom que nos servia, nos trouxe uma deliciosa sobremesa com os cumprimentos de Lilly, uma conhecida com quem cruzamos no restaurante nessa mesma noite. Devido a experiências não muito agradáveis que tivéramos com Lilly no passado, ficamos extremamente surpresos ao sermos alvo de sua inesperada generosidade. Ao deixar o restaurante levamos conosco uma nova descoberta do caráter benevolente dela, uma característica que não conhecíamos antes.

No ambiente de trabalho a maioria de nós aprendeu que não é incomum enfrentarmos relacionamentos tensos e sentimentos de ira sobre uma série de questões. Por vezes, a tensão é o resultado positivo de um conflito criativo, mas geralmente, ao contrário, é resultante de competição, inveja, ciúme ou simplesmente animosidade entre pessoas de personalidades, valores e objetivos diferentes. Embora tais circunstâncias possam ser vistas como normais, elas não devem ser ignoradas pois podem se tornar nocivas e contraproducentes se não tratadas apropriadamente. Precisamos aprender a abordar tais questões e resolvê-las, se quisermos sustentar relacionamentos de trabalho efetivos e duradouros.

Voltando a pensar na Lilly, lembrei-me do texto bíblico em Provérbios 21.14, que ensina mostrar gentileza e generosidade sob a forma de um simples presente pode ajudar a pacificar a ira. Isto não quer dizer que devemos procurar “comprar” a solução de conflitos interpessoais. O melhor é procurar a pessoa com quem mantemos uma disputa e discutir o problema de maneira civilizada e educada.

Uma outra passagem bíblica afirma que, “Quem tem conhecimento é comedido no falar, e quem tem entendimento é de espírito sereno” (Provérbios 17.27). Um outro versículo amplia esta ideia: “Sem lenha a fogueira se apaga; sem o caluniador morre a contenda” (Provérbios 26.20). Se soubermos abordar de maneira apropriada a causa de um desentendimento ou conflito, sem adicionar mais combustível ao fogo, podemos ser capazes de curar um relacionamento deteriorado.

É de conhecimento geral que ações falam mais alto do que palavras. Juntamente com expressões verbais de desculpas ou desejo de reconciliação, um gesto de gentileza é capaz de confirmar que nossos intentos são genuínos. Isso pode envolver, como aconteceu com Lilly, um pequeno presente surpresa. Ou algo simples como um cartão ou nota, comunicando por escrito nosso desejo ou preocupação de deixar de lado a razão da contenda.

Sem um gesto de gentileza o conflito pode persistir indefinidamente, como nos lembra Provérbios 18.19: "Um irmão ofendido é mais inacessível do que uma cidade fortificada, e as discussões são como as portas trancadas de uma cidadela.”

Se você tem diferenças não resolvidas com alguém, hoje seria um bom dia para começar a resolvê-las.

*Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário.

Thursday, February 18, 2010

Escolhendo Colaboradores Com Sabedoria


O texto abaixo foi escrito por Rick Boxx*, traduzido por Mércia Padovani e revisado e adaptado por J. Sérgio Fortes. Recebi o texto do meu amigo e irmão Marcel Agarie. Vale a pena ler e refletir independente da sua orientação religiosa. Boa leitura!

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O maior recurso de uma organização é seu quadro de empregados. A empresa pode ter os mais avançados produtos e serviços, volume substancial de capital, incomparáveis estratégias de marketing e boa reputação. Entretanto, sem empregados qualificados - tanto em experiência e habilidade, como em nível de caráter - para levar avante sua missão, seu sucesso não estará de forma alguma assegurado.

Quando era auditor, certa vez eu e outro membro da equipe estávamos correndo para completar uma auditoria e podermos voar para casa. Inesperadamente, ocorreu um “apagão” na energia elétrica da cidade e não pudemos tirar as cópias dos documentos que precisávamos.

Um jovem do nosso escritório havia sido designado para ser nosso assistente. “Eu vou até a cidade vizinha para tirar algumas cópias”, eu lhe disse. “Enquanto isso quero que você revise este questionário com o contador e depois empacote os documentos e equipamentos para que possamos partir assim que eu retornar”. Ao voltar, fiquei perplexo ao encontrar o jovem dormindo profundamente à mesa da sala de reuniões. Ele não saíra dali nem revisara o questionário como eu tinha pedido. Quando o acordei ele começou a gaguejar algo sobre estar de ressaca.

Exasperado, telefonei para o administrador em outra cidade e disse-lhe que aquele jovem, na minha opinião, deveria ser disciplinado por causa do seu comportamento totalmente impróprio e não profissional. Mais tarde soube que decidiram que discipliná-lo não seria o bastante e o despediram por justa causa.

Na Bíblia encontramos muitas observações sábias sobre o caráter das pessoas, incluindo sua diligência e motivação. Provérbios 10.26 afirma: “Como o vinagre para os dentes e a fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o enviam.” Com toda sinceridade, lidar com aquele jovem tolo despertou em mim sentimentos similares. Fiquei irritado para dizer o mínimo.

Outro provérbio me faz lembrar esse colega desmotivado: “A preguiça leva ao sono profundo, e o preguiçoso passa fome” (Provérbios 19.15). Eu não sei o que aconteceu com ele, mas espero que sua demissão tenha servido para acordá-lo.

Dois outros provérbios oferecem um vívido contraste: “Como cortar o próprio pé ou beber veneno, assim é enviar mensagem pelas mãos do tolo” (Provérbios 26.6). “Como o frescor da neve na época da colheita é o mensageiro de confiança para aqueles que o enviam; ele revigora o ânimo de seus senhores” (Provérbios 25.13).

Uma vez que os empregados servem como representantes de nossa organização, tanto internamente como interagindo com nossos clientes, é importante escolhermos sabiamente aqueles que trabalham para nós. Não podemos confiar apenas em na sólida reputação de nossa empresa ou no nível de negócios que realizamos com nossos clientes no passado. Desempenho fraco ou conduta deficiente podem deixar impressão negativa duradoura e difícil de apagar.

*Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário

Quem Disse Que Dinheiro Não Compra Felicidade?


O texto abaixo foi escrito por Robert J. Tamasy*, traduzido por Mércia Padovani e revisado e adaptado por J. Sérgio Fortes. Recebi ele no dia 11 de fevereiro do meu amigo e irmão Marcel Agarie. Vale a pena ler e refletir independente da sua orientação religiosa. Boa leitura!

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Todas as culturas têm seus provérbios - ditados populares passados de geração em geração e aceitos como verdadeiros. Alguns, contudo, não expressam necessariamente a verdade. Vejamos, por exemplo, a afirmação largamente repetida: “Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas insultos nunca poderão me ferir”. Na verdade insultos - referências ásperas e insensíveis a outras pessoas - podem ferir sim, e geralmente os danos causados perduram por mais tempo que dores físicas causadas por algum objeto.

Outro adágio de veracidade questionável é: “O dinheiro não compra felicidade”. Pense um pouco! Você não fica feliz quando recebe um aumento de salário? E quando recebe um dinheiro que não esperava, isso não faz que sinta uma certa medida de felicidade? Você não fica feliz quando descobre que o objeto que quer vender vale mais do que pensava? Até mesmo a Bíblia reconhece que, “A riqueza traz muitos amigos, mas até o amigo do pobre o abandona... todos são amigos de quem dá presentes” (Provérbios 19.4,6). Certamente diante da escolha entre ter ou não dinheiro, todos escolheríamos tê-lo, não é?

A questão é como definimos “felicidade”. Anos atrás ouvi um locutor de rádio fazer uma excelente distinção entre felicidade e alegria: “Felicidade”, ele disse, “envolve acontecimentos, fatores externos que podem afetar-nos positiva ou negativamente; alegria é a sensação interna de bem-estar, que não depende do que acontece à nossa volta”.

Quando compramos um novo carro, isto nos traz grande felicidade - o cheiro de carro novo, a última palavra em acessórios e avanços tecnológicos e até mesmo a novidade de dirigir um veículo diferente. Entretanto, se no estacionamento alguém der uma encostada no para-choque, nossa felicidade dissipa-se de repente. Com o tempo, a novidade do carro novo acaba e nossa felicidade também se desvanece. Portanto, sim, o dinheiro pode comprar felicidade, mas não pode mantê-la para sempre.

Alegria pode ser mantida mesmo em meio a perdas, sofrimentos ou grande adversidade. Envolve senso de satisfação, realização e propósito que não são diminuídos por circunstâncias externas. É, portanto, mais correto afirmar que dinheiro pode comprar felicidade, mas não compra alegria. É o que nos ensina a Bíblia:

Mire o alvo correto. O dinheiro é útil, mas tem suas limitações. Ele não tem valor quando chegamos ao fim da vida. A essa altura, tudo o que importa é o legado que deixamos, a repercussão da forma como vivemos e o impacto que causamos em nosso mundo. “De nada vale a riqueza no dia da ira divina, mas a retidão livra da morte” (Provérbios 11.4).

Mantenha o foco sobre coisas duráveis. Outro ditado comum afirma: “O que chega fácil, vai fácil”. Seria sábio dedicar todo nosso tempo e energia na busca incansável por riquezas, quando elas podem ser facilmente perdidas ou tiradas de nós? “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso! As riquezas desaparecem assim que você as contempla; elas criam asas e voam como águias pelo céu” (Provérbios 23.4-5).

Acumule a verdadeira riqueza. Se a busca da nossa vida for a alegria — realização, satisfação e propósito — pouco importa se temos muito ou nenhum dinheiro. “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mateus 6.19-20).

*Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Geórgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros

Sunday, January 24, 2010

ENSINAR E LIDERAR COMO ZILDA ARNS


Eduardo Shinyashiki *

O céu ganhou mais uma estrela. Com uma vida dedicada especialmente a ajudar o próximo, Zilda Arns foi um exemplo de líder comunitária, que usou de suas principais habilidades, para conquistar o bem do próximo. Fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, Zilda se destacou mundialmente por sua luta incansável contra as doenças infantis e outros males que atingem os necessitados.

A atenção ao capital humano, ao conhecimento, as experiências e competências das pessoas nas batalhas em favor do próximo foi fundamental para a concretização de seus resultados. O reconhecimento de um ideal, de um sonho, a capacidade de estimular nas pessoas entusiasmo, criatividade, dedicação, o sentimento de pertencer a algo, enfim, os valores chamados intangíveis, não passíveis de serem medidos com números e calculadoras, foram fundamentais na construção e na manutenção de seus projetos sociais.

A missão humanitária de Zilda Arns é um exemplo de solidariedade que deve ser seguido por todas as pessoas que buscam respostas para a desigualdade social existente no planeta. As ações são como sementes, que penetram profundamente e fecundam o cérebro ao criar pensamentos e convicções. Elas constroem a realidade, cristalizam nossas emoções, modelam nossas atitudes e condiciona nossas decisões.

Zilda Arns pode ser considerada uma das maiores líderes dos últimos anos, que não hesitou em atravessar fronteiras em um gesto de amor ao próximo e não enxergou barreiras ou limites no combate à fome e à desnutrição. O líder indica a direção e verifica a rota, transmite a missão e o significado da tarefa e das ações, tentando assim, harmonizar e equilibrar as vontades e metas individuais com a coletiva. Se espelhar na brilhante e admirável trajetória de Arns é uma maneira de elevar o seu nível pessoal, profissional e humanitário.

O legado de Zilda Arns, que salvou milhões de crianças no Brasil e no mundo e deu assistência à milhares de idosos abandonados pelas famílias, nos inspira e estimula a participar de trabalhos voluntários, em um gesto de doação ao próximo. Enquanto houver pessoas como Zilda Arns no mundo, ainda haverá esperança no ser humano.

* Eduardo Shinyashiki é consultor, palestrante e diretor da "Sociedade Cre Ser Treinamentos"

Tuesday, January 19, 2010

E o valor do pedágio?


Creso de Franco Peixoto*

Pergunte para alguém se quer envelhecer. Não, é a resposta esperada. Contudo, esta pessoa deve responder sim, se pensar um pouco. Quem morre mais cedo não envelhece. Agora, pergunte se ela quer pagar pedágio. Não! Mas se ela pensar um pouco, deve, pelo menos, expressar dúvida. Lembrará que a via com pedágio fica mais segura. O pavimento é melhor.

O modelo brasileiro de administração de rodovias, vigente até meados dos anos 90, era governamental, mantido por taxas e impostos. O usuário nem pensava sobre seu custo. Talvez até achasse que a rodovia fosse gratuita. Mas, este mesmo usuário já reclamava da carga tributária.

Impostos e taxas devem melhorar a vida do cidadão, sob ações sociais ou a partir da incorporação de instalações e sistemas públicos, tais como rodovias. Mas, impostos, são caixas pretas. Não se vê o conteúdo. Não se sabe como guardam ou aplicam.
Quando se paga pedágio, o montante vai para uma caixa translúcida. Vê-se um conteúdo um tanto quanto embaçado. Contudo, as agências de controle das concessionárias são suas lentes corretoras de imagens. Se não melhorar, o ministério público tem lentes opcionais. Vêem-se suas entradas e saídas. As entradas são financeiras, dinheiro de pedágio. As saídas são os melhoramentos. Pavimentos novos, equipamentos de segurança.

Portanto, quando o cidadão reflete sobre pedágio, tende a dizer que o aprova. Mas, o que importa ao usuário, é o valor. Alto, o usuário contumaz sente no bolso. Discorda com veemência. Barato, pode estar a acobertar falha. Falha de instalações a proteger veículos que podem ir para o abismo. Abismo da mentira do mau negócio.

Em 2001, criou-se a taxa chamada Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), para manter rodovias federais, que transformou postos de combustível em verdadeiros pedágios. O valor total arrecadado por esta taxa até junho de 2009 é de 53 bilhões de Reais. Contudo, o valor pago até então, para melhorias, foi de apenas 9,8 bilhões de Reais. Como a taxa da CIDE é de 23 centavos em cada litro de gasolina, pagam-se R$ 9,20 ao se abastecer 40 litros. E o usuário nem percebe que acabou de pagar pedágio sem usar qualquer rodovia. Esta taxa corresponde a, aproximadamente, 2,5 centavos por quilômetro rodado. Contudo, as melhorias ainda não são perceptíveis nas rodovias federais. Não há serviço de socorro suficiente para salvar seus usuários. Mas há trechos repletos de pavimentos ruins, a desmotivar qualquer usuário a seguir viagem.

Os contratos das concessionárias do Estado de São Paulo exigem um pagamento para entrar no negócio, chamado outorga onerosa. É um valor comparável à compra do ponto de botequim, não incluindo outros custos. Este formato de licitação gera mais divisas para o Estado. Na década de 1990, os pedágios ajudaram o estado de São Paulo, em forte déficit. Em 2008, novas concessionárias continuaram obrigadas a pagar este valor, que onera o pedágio. E o usuário paga por melhorias em rodovias próximas, sem usá-las. Na Via D. Pedro I, o custo do pedágio é de 10 centavos por quilômetro.

Os últimos contratos de rodovias federais que cruzam o Estado de São Paulo geraram surpresa. Valores inferiores a um Real, gerando custo de 1,5 centavo por quilômetro, na Rodovia Fernão Dias. Valor baixo. Agora, as concessionárias solicitam reajuste, devido a atraso burocrático do Governo. Se efetuadas correções no valor do pedágio, usa-se um problema momentâneo para resolver outro, de longo termo. Teria se encontrado uma justificativa para a correção de valores inferiores aos necessários para a oferta do serviço.

* Creso de Franco Peixoto é Engenheiro civil, mestre em Transportes e professor do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana)

TRANSPORTE SUAS CRIANÇAS COM SEGURANÇA


Dr. Walter Cordoni Filho*

O transporte de crianças no trânsito é coisa muito séria. Não é novidade: os acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte e ferimentos. Quando se trata de crianças, os dados são ainda mais alarmantes. A primeira causa de morte na faixa etária de zero aos 14 anos são os ferimentos provocados por acidentes de trânsito.

Muitas dessas mortes ou graves seqüelas que um acidente de automóvel pode provocar poderiam ser evitadas com o transporte de crianças no banco traseiro e o uso correto de assentos infantis, até os 10 anos e, a partir daí, o uso do cinto de segurança do veículo também no banco traseiro.

Considero uma conquista para a sociedade a obrigatoriedade do transporte de crianças no banco traseiro e em dispositivos apropriados para cada faixa etária até os 10 anos de idade. A partir de junho os motoristas que insistirem em transportar suas crianças sem as mínimas condições de segurança serão multados. A multa será de R$ 127,00 e o motorista terá 5 pontos na carteira de habilitação.

A “dor” no bolso, porém, é significativamente menor do que a causada pelas consequências da falta de consciência de muitos adultos. O Ministério da Saúde indica que, em 2007, os acidentes de trânsito mataram 669 crianças com idade entre zero e catorze anos. A utilização de assentos de segurança para crianças é uma das medidas mais importantes para a redução de mortes se crianças e a regra vale para qualquer que seja a distância a ser percorrida. Acidentes podem acontecer na saída da garagem ou na esquina de casa. Lembre-se de que a maioria dos acidentes ocorre em ruas com baixos limites de velocidade.

E não adianta levar a criança no colo. Um bebê que pesa 10 quilos, em um acidente de trânsito com o carro a 50 Km/h, teria o peso equivalente a 500 quilos. Ou seja, o adulto, provavelmente, não conseguiria segurar a criança, que seria jogada contra outros passageiros, o vidro dianteiro ou mesmo atirada para fora do veículo. Outro risco é a criança ser esmagada pelo adulto que a segura. Já o cinto de segurança do veículo só deve mesmo ser utilizado em crianças a partir dos 10 anos de idade, porque ele foi projetado para oferecer segurança a pessoas com, no mínimo, 1,45 metro de altura. Em crianças menores, usar apenas o cinto de segurança pode aumentar os riscos de ferimentos graves em caso de acidentes.

Algumas dicas: Crianças devem ser transportadas sempre no banco traseiro; as crianças devem ocupar o banco do meio do veículo pois terão 24% menos risco de morte no banco do meio do que se forem transportadas nos bancos laterais; Crianças com idade inferior a 1 ano (ou até 9 quilos) devem ser transportadas em cadeirinhas infantis com leve inclinação (bebê conforto), de costas para o motorista; A partir de 1 ano podem ocupar a cadeirinha, na posição vertical e voltada para frente; Quando a criança atingir 1,45 metro de altura, ela poderá usar apenas o cinto de segurança.

* Dr. Walter Cordoni Filho É médico pediatra, especialista em saúde pública, Gestão hospitalar, Medicina do Trânsito, Medicina do Trabalho e Medicina Ambiental (www.doutorwaltercordoni.com.br)

Monday, January 04, 2010

Empresa e colaboradores: aproveitar as oportunidades para crescer juntos


Jaime Martins*

O Brasil passa por um período próspero. A escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 e a descoberta de petróleo na camada pré-sal prometem impulsionar a economia e beneficiar empresas e indústrias. O mercado aquecido intensifica a procura por mão de obra especializada. Mas empresas e funcionários tendem a buscar novas oportunidades fora da empresa, perdendo a chance de crescer juntos e aproveitar melhor a situação econômica favorável.

Quando as contratações aumentam é normal o colaborador se sentir atraído pela promessa de melhores cargos ou salários. É como diz o ditado, “a grama do vizinho é sempre mais verde”. Mas não são raros os casos de pessoas que trocam uma situação promissora por algo incerto sem analisar bem a situação, e depois de feita a mudança se dão conta de que expectativas e realidade são bem diferentes. Às vezes as pessoas têm frustrações com seu momento profissional e de carreira e a busca por um novo emprego parece ser a melhor solução.

Entrevistas e o processo de contratação em geral são muito positivos, mas nem sempre refletem a realidade da empresa contratante, não garantem que o profissional será encaixado em uma equipe que tenha seu perfil, que se adaptará à cultura existente ou mesmo que terá boa química com o novo supervisor. Trocar de empresa pode funcionar apenas em curto prazo, e os problemas podem até piorar, se as razões objetivas da mudança não forem bem analisadas.

Os gestores também costumam compartilhar dessa visão de curto prazo. Muitas empresas arriscam contratando novos funcionários para cargos importantes por não querer lidar com questões internas, que já são conhecidas e justamente por isso poderiam ser mais facilmente trabalhadas. Muitas vezes consideram que o candidato externo oferece mais vantagens que o interno, quando na verdade a maior vantagem que trazem é que são desconhecidos.

As melhores oportunidades muitas vezes estão dentro da própria empresa. Colaborador e empresa precisam conversar para identificar o potencial de ambas, apostar nos seus pontos fortes e trabalhar juntas nos pontos fracos.

A empresa deve conhecer melhor o perfil dos diferentes membros de sua equipe. Parte de sua responsabilidade é desenvolver pessoas, assumir riscos e apostar no desenvolvimento de seus colaboradores. É essencial criar um programa de avaliação de performance e de potencial e aplicá-lo na prática, ajudando a desenvolver o capital humano interno para, na hora de contratar, encontrar aí profissionais preparados.

Já o profissional pode aplicar princípios básicos de gestão de carreira e planejar seu futuro profissional de forma cuidadosa. Para começar, deve estar consciente do que gosta de fazer e do que gostaria de fazer no futuro, e quais são seus pontos fortes. Depois, é hora de analisar as tendências do mercado e a situação de seu empregador. A empresa está alinhada com o momento de crescimento; está se posicionando? Quais oportunidades serão geradas no futuro? Estas oportunidades estão de acordo com suas expectativas? Etc..Com base nestas informações o empregado pode estabelecer seus objetivos de carreira.

Ao antecipar as necessidades de mão de obra de seu empregador, o colaborador pode compará-las com seus interesses profissionais e preparar-se para aproveitar as oportunidades que surgirem. Após reconhecer suas fortalezas, é hora de identificar deficiências. Falta o domínio de um segundo idioma, melhorar a habilidade de comunicação, fortalecer a base acadêmica com cursos complementares? Com um plano de ação estruturado e discutido com a empresa, o profissional pode preparar-se para se transformar no melhor candidato para a vaga que deseja.

O mais importante é que empregador e empregado sempre compartilhem suas aspirações e descobertas. Transparência e parceria permitem que ambos aproveitem o bom momento econômico e que cresçam juntos. Dessa forma minimizam o risco de frustrações ou decepções e constroem uma relação mais duradora e produtiva para ambos.

*Jaime Martins é diretor de Recursos Humanos para a América Latina da CH2M Hill

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