Sunday, June 27, 2010

Pelas ondas do rádio


Menos impostos e a portabilidade da fé

Estava voltando para casa pensando em escrever um texto para o blog e já sabia qual era o assunto. Ouvindo o rádio, trocando de estações etc., surgiu outro assunto que complementa o primeiro.

Dizem que política, futebol e religião não se discutem (acho que é isto que falam). Portanto não quero nenhuma discussão, apenas vou tratar de dois assuntos que ouvi no rádio neste fim de semana.

Primeiro sobre o programa que o PSDB colocou no ar com o seu candidato José Serra. Ele “defende” a redução dos impostos como a saída para o crescimento do país. O engraçado é que ouvindo, parece ter uma propriedade sem igual para tratar deste assunto.

Não precisa ir muito longe, mas o partido dele ficou (pelo menos) oito anos no governo e...nada. Mas agora é necessário. No mínimo engraçado.

Apenas para ficar claro que não se trata de uma situação de crítica ao PSDB, todos, exatamente TODOS os outros partidos acabam agindo assim. No governo agem de uma forma e fora dele de outra – normalmente criticando aquilo que fatalmente estariam fazendo também.

O outro assunto é até engraçado – se não fosse trágico. Um programa da igreja Deus é Amor, com o “pastor” ou “missionário” falando em um portunhol sofrível com uma tradução para o espanhol. Fiquem imaginando a situação.

Falando por uns cinco minutos consegui entender qual era a “palavra” que ele passava: “portabilidade” da fé. Bem por ai mesmo. A ideia era que, caso você deixe a sua igreja atual e vá para a Deus é Amor você será assistido por um milagre – ou tudo ficará mais fácil.

Como exemplo ele cita que uma pessoa com câncer ficou por mais de dois anos na Assembléia de Deus e nada de milagre. Mas ai mudou para a Deus é Amor e tudo aconteceu. Foi curado do câncer. Não duvido da fé. Tenho a minha. Mas não dá para ter credibilidade numa situação como esta.

E em breve tem mais!

Friday, June 18, 2010

Não deixe seu sonho morrer


Jim Mathis *

Quero falar de um homem que conheci e que chamarei de “Bob, o pintor”. Bob amava visitar museus de arte e decidiu que seria pintor. Estudou a arte dos velhos mestres e aprendeu a copiar o trabalho deles, pincelada por pincelada. Aprendeu também sobre cores e texturas, acabando por tornar-se habilidoso pintor. Seu artista favorito era Vincent Van Gogh e, por isso, decidiu duplicar suas pinturas. Bob tornou-se muito bom em copiar as obras de Van Gogh, a ponto de fazer réplicas exatas das famosas telas do artista, sem nem mesmo precisar olhar o original.

Bob inscreveu suas pinturas numa feira de arte, mas os juízes simplesmente riram e disseram: “São apenas cópias de Van Gogh. Não é um trabalho original; isto já foi feito.” Ficou triste com as críticas, mas assim mesmo acabou participando da feira, onde encontrou outros tipos inspiradores de novas pinturas, diferentes de tudo quanto vira nos museus. Descobriu também trabalhos de arte maravilhosos em cada canto da feira.

Ele então se sentou pensativo enquanto ouvia as bandas musicais contratadas para animar a feira. A primeira tocou musicas conhecidas que ele já ouvira no rádio muitas vezes. Depois, a banda principal foi chamada para apresentar-se. Tinha a mesma aparência e tocava do mesmo modo que a banda favorita de Bob de 1964. Tocaram grandes sucessos gravados entre 1964 e 1968. Na verdade, a banda da feira de arte fazia um som idêntico ao da banda original.

Bob descobriu que a banda “cover” recebera muito dinheiro para imitar a antiga. Já os pintores e outros artistas tiveram que pagar caro para exibir seus trabalhos. Ficou confuso, imaginando por que seria aceitável copiar certa forma de arte, enquanto copiar outro gênero era inaceitável. Desanimado, decidiu esquecer seus sonhos artísticos e dedicar-se à Contabilidade onde, dizia, os centavos faziam sentido. Já não teria que se preocupar se copiaria a arte dos antigos mestres ou algo novo. Bob morreu nesse dia, embora ainda se passariam 54 anos até que fosse sepultado.

Não pretendo debater aqui se é aceitável copiar uma música, enquanto replicar quadros não o é. A moral desta história é que Bob deixou seu sonho morrer, abandonando o que amava fazer, talvez o que Deus o tivesse chamado a fazer, para fazer algo mais seguro e previsível, que não seria criticado por outras pessoas.

Se Bob tivesse descoberto que Contabilidade fosse sua paixão, sua decisão seria correta. Mas por ter se curvado diante de obstáculos formidáveis, suas aspirações artísticas – quem sabe, sua grande vocação – jamais chegaram a se concretizar. Depois de se tornar perito em copiar grandes mestres, ele poderia descobrir seu próprio estilo e se tornado um novo Renoir ou Gauguin.

E você? Está perseguindo sua paixão, aquele sonho de vida que faz com que salte da cama todas as manhãs pronto para agarrar as oportunidades que se apresentarem? Ou você está preso no atoleiro de um trabalho longe de ser satisfatório? A Bíblia ensina:“Tudo quanto fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio d’Ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17). É muito mais fácil agir assim quando se está fazendo aquilo que se ama!

* Jim Mathis, diretor executivo do CBMC em Kansas, Missouri

Monday, June 14, 2010

Dor, frio e alegrias


A crueldade, a fraternidade e a boa paixão

Iniciamos mais uma semana e gostaria de tratar de tantos assuntos por aqui. Não “encontro” tempo para colocar novos textos, embora eu goste tanto de escrever.

Já fiz tantas promessas de escrever semanalmente, diariamente. Por isto que dizem “...quem promete, mente...”. Acredito que esta frase foi criada por algum político.

Embora com muitas coisas boas durante toda a semana que passou, houve o fato triste do encontro do corpo da advogada que estava sumida. Crimes, muitos cruéis, acontecem todos os dias, em todos os lugares do Brasil – e do mundo. Mas a exposição do caso fez com que a imagem do corpo causasse uma sensação de dor ainda maior.

Sobre a exposição, incrível como parte da imprensa não tem qualquer respeito com a dor da família. Infelizmente o importante é a audiência, quem vai mostrar primeiro a mãe chorando, o irmão pedindo justiça etc. Enfim, é isto que “vende”.

Muito frio

Não tenho aqui os números, mas me parece que estes dias que antecedem o início do inverno estão muito mais frios que qualquer outro. Como diria o Lula “...nunca na história do país se fez tanto frio...”. Brincadeira com o nosso presidente.

Falando sério, há alguns dias postei no meu twitter (@SergioPress) um pedido para que sejam feitas doações para a campanha do agasalho deste ano.

No site http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/ é possível encontrar os locais onde é possível fazer doações. Inclusive o tema da campanha é bem sugestível: “Quanto mais gente, mais quente”. Com a participação dos jogadores Cicinho, Neymar, dentinho e Pierre, a campanha busca incentivar a pratica da doação das peças que não usamos mais. Vamos ajudar.

Copa do Mundo

E nesta terça-feira, 15 de junho, teremos a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo. Incrível ver o “poder” que este evento tem sobre todo o planeta. E por aqui não é diferente.

Empresas literalmente param para que os funcionários vejam os jogos do Brasil. Escolas não funcionam. Cada dia que passa vejo mais e mais ruas enfeitadas, carros com bandeiras.

Não vou entrar no jogo “com a Copa o Brasil esquece dos seus problemas”. Um mês apenas em quatro anos; são 47 meses para outras discussões – e elas nem sempre acontecem.

Não sou favorável ao “pão e circo” para o povo, mas o entretenimento que a Copa traz penso ser saudável.

Felipão

E, finalizando, muito feliz com o retorno do grande Luiz Felipe Scolari ao comando da Sociedade Esportiva Palmeiras. Bom retorno, Felipão!

Sunday, June 13, 2010

Educação financeira e o uso consciente do dinheiro


Silvia Alambert*

Ter acesso à educação financeira nos possibilita consumir com inteligência e sem exageros, nos ensina a programar despesas e investir adequadamente independente da classe social, basta ter renda. A partir disso, as pessoas passam a ter um novo olhar sobre si, reveem valores, questões éticas, cuidado com o próximo, entendem que todas as pessoas estão interligadas e que se não adquirirmos comportamentos responsáveis, através de escolhas financeiras inteligentes, do consumo consciente, não estaremos contribuindo para o modelo de escassez no mundo.

A maioria dos brasileiros não está acostumado a planejar, a identificar o que é necessidade, a se preparar para um possível período de crise financeira e a consumir com responsabilidade. O endividamento pessoal e até familiar no que diz respeito ao uso desenfreado do cartão de crédito, empréstimos financeiros e inadimplência generalizada, são alguns dos grandes problemas, além de contribuir para o aumento da inflação em algumas situações.

Portanto, é preciso educar uma nova sociedade para que os diversos aspectos da educação financeira sejam disseminados, iniciativa que deve ser coordenada através de parcerias, entre governo, ONGs, instituições financeiras e escolas. Dessa forma, a ideia da educação financeira nas escolas poderá ser colocada em prática beneficiando muitas crianças e jovens em todo o País, através da capacitação adequada de professores e do desenvolvimento de material educativo dinâmico e informativo com o objetivo de construir uma nova sociedade mais responsável e informada sobre o uso do seu próprio dinheiro.

Para trabalhar o desenvolvimento de um Ser Sustentável é preciso fazer com que as pessoas compreendam que é possível realizar seus sonhos e manter suas conquistas ao longo do tempo, um equilíbrio entre o SER-FAZER-TER. Quando estes valores são invertidos, o ser se desequilibra emocionalmente e se sente em um vazio que parece somente ser suprido quando ele possui bens materiais no presente, sem se preocupar com o seu próprio futuro e o futuro da humanidade. É como se a pessoa vivesse somente no “aqui e agora”, sem se preocupar ou cuidar de nada e de ninguém, nem consigo próprio.

No próximo mês de agosto, por meio de uma parceria entre The Money Camp e ITESA (Instituto de Tecnologia Social Aplicada), o projeto “Educação Financeira para Todos”, será aplicado para 250 crianças em situação de vulnerabilidade socioeconômica, entre 6 e 17 anos, na região Metropolitana do Estado de São Paulo. As duas entidades envolvidas nesta iniciativa levarão os benefícios da educação financeira por todo o País, nos próximos meses, também, por meio de parcerias com órgãos governamentais, ONGs, escolas e empresas.

*Silvia Alambert é empresária, sócia-diretora da The Money Camp Brasil, programa de educação financeira para crianças

Jornal BLEH!

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