Thursday, December 09, 2010

Ansiedade do final de ano - como evitar


Mariliz Vargas*

Quando você sente que a tarefa que está a sua frente é maior do que você, você está sofrendo de ansiedade. É um estado comum ao final do ano, pois os compromissos se avolumam, e sentimos dificuldade em administrar o tempo para dar conta de tudo. Por isso proponho três passos básicos que tem o intuito de amenizar esta ansiedade:

Passo 1 - Não sobrecarregue a sua mente, pensando e repensando nas atividades que precisa realizar. Organize-se fazendo uma lista de tarefas. Colocar no papel vai permitir que a lista saia da sua cabeça e fique na sua agenda, medida que evita que sua mente fique remoendo insistentemente aquilo que precisa ser feito. Sempre que a lista permanece na sua mente, esta passa a lhe apresentar todas as atividades ao mesmo tempo, dando a impressão que não dará tempo de realizá-las, ou que é tudo muito difícil. Não deixe que a sua mente lhe apronte esta armadilha. Respire fundo, coloque tudo no papel e vá fazendo uma coisa de cada vez.

Passo 2 - Cuide da sua cabeça. Faça meditação, ou melhor, interiorização, aliviando a sua mente da sobrecarga de compromissos. É importantíssimo que você aprenda a dominar o seu equipamento mental, para evitar que ele sobrecarregue o seu corpo com excesso de medo e preocupação. A prática diária da interiorização (ficar por cinco minutos de olhos fechados prestando atenção ao coração) vai garantir que sua mente se manterá no devido lugar, impedindo que ela se torne numa máquina de tortura e uma fábrica de ansiedade.

Passo 3 - na medida em que você se organizou, colocando no papel a sua lista de atividades, e está cuidando para que sua mente não o ataque, já terá condições de desfrutar este momento de final de ano. A ansiedade nos faz viver a ilusão de que o prazer e a alegria são estados que somente viveremos quando todos nossos problemas estiverem resolvidos. Isto é uma ilusão. Precisamos nos tornar capazes de curtir o momento, seja ele qual for. Neste caso da correria de final do ano, curta e aproveite os seus passeios aos shoppings e lojas, a preparação para as festas, os encontros com familiares e amigos. Sem dúvida que todos estes eventos implicam em trab alho e muitos contratempos, mas tudo isso faz parte da vida, aceitar esta realidade lhe dará condições de aproveitar todos os momentos deste seu final de ano. Sem ansiedade, mas com alegria e com paz no coração, pois este é o verdadeiro sentido e a verdadeira essência do Natal.
*Mariliz Vargas - psicóloga e autora da coleção Despertar da Consciência que contempla os livros: A Sabedoria do Não; Você é mais forte que a dor e Viver na Luz.

Generosidade no mercado de trabalho

Deve começar por você!

Rick Boxx*

Um amigo - que chamarei de João - tinha a reputação de ser generoso não apenas com pessoas de sua comunidade, como também com as que ele mal conhecia, mas cujas necessidades chegavam ao seu conhecimento. João não praticava tais atos de generosidade em troca de reconhecimento, mas pela alegria de ser capaz de usar um pouco dos recursos que possuía para satisfazer as necessidades dessas pessoas.

Um dia algo inesperado o levou a compreender que embora estivesse demonstrando cuidado com pessoas fora de seu ambiente de trabalho, ele estava deixando de cuidar dos membros de sua própria equipe. João e a esposa descobriram que um empregado passava sérias dificuldades que poderiam ser remediadas com poucos recursos. Ele tomou a iniciativa de reunir os materiais e mobilizar empregados, formando uma equipe para solucionar o problema. Trabalhando em conjunto, ninguém precisou se sacrificar, demonstrando que “Muitas mãos tornam o trabalho leve.”

Atualmente João continua sendo extremamente generoso doando seu tempo e energia, bem como recursos materiais. Contudo, ele faz questão de estar atento às necessidades que surgem dentro de sua própria empresa que, em sentido real, é como uma família. Olhando para trás, João fica sem jeito ao lembrar como foi incapaz de detectar as dificuldades que existiam em seu ambiente de trabalho, bem debaixo do seu nariz.

Claro que ele não estava intencionalmente ignorando necessidades que poderiam ser óbvias. Às vezes é fácil deixar de enxergar o que precisam aqueles que estão próximos de nós no trabalho ou no lar, quando o foco está em identificar pessoas de fora que estão enfrentando lutas. A visão se torna de longo alcance, quando seria mais útil enxergar o que está próximo.

Podemos aprender uma lição com pastores do Oriente Médio que cuidam de seus rebanhos vigiando constantemente para assegurar-lhes bem-estar e segurança. Examinam cuidadosamente o perímetro em torno do rebanho, para garantir que nenhum predador está se aproximando. Mas também vigiam cada ovelha de perto para prevenir doenças e ferimentos ou simplesmente impedir que coma algo prejudicial.

Podemos aplicar essa analogia ao nosso papel de líder, executivo ou gestor. Como pastores do ambiente de trabalho nossos empregados devem ser considerados como família. Afinal estão a nosso serviço. Embora tenhamos o direito de esperar que desempenhem suas funções de modo produtivo e eficiente, eles também têm o direito de esperar ajuda em tempos difíceis. Isso pode incluir aconselhamento, licença do trabalho, assistência profissional em área específica, auxílio para solucionar questões familiares e até mesmo ajuda financeira quando apropriado.

*Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (sergio.fortes@uol.com.br)

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