Thursday, February 18, 2010

Escolhendo Colaboradores Com Sabedoria


O texto abaixo foi escrito por Rick Boxx*, traduzido por Mércia Padovani e revisado e adaptado por J. Sérgio Fortes. Recebi o texto do meu amigo e irmão Marcel Agarie. Vale a pena ler e refletir independente da sua orientação religiosa. Boa leitura!

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O maior recurso de uma organização é seu quadro de empregados. A empresa pode ter os mais avançados produtos e serviços, volume substancial de capital, incomparáveis estratégias de marketing e boa reputação. Entretanto, sem empregados qualificados - tanto em experiência e habilidade, como em nível de caráter - para levar avante sua missão, seu sucesso não estará de forma alguma assegurado.

Quando era auditor, certa vez eu e outro membro da equipe estávamos correndo para completar uma auditoria e podermos voar para casa. Inesperadamente, ocorreu um “apagão” na energia elétrica da cidade e não pudemos tirar as cópias dos documentos que precisávamos.

Um jovem do nosso escritório havia sido designado para ser nosso assistente. “Eu vou até a cidade vizinha para tirar algumas cópias”, eu lhe disse. “Enquanto isso quero que você revise este questionário com o contador e depois empacote os documentos e equipamentos para que possamos partir assim que eu retornar”. Ao voltar, fiquei perplexo ao encontrar o jovem dormindo profundamente à mesa da sala de reuniões. Ele não saíra dali nem revisara o questionário como eu tinha pedido. Quando o acordei ele começou a gaguejar algo sobre estar de ressaca.

Exasperado, telefonei para o administrador em outra cidade e disse-lhe que aquele jovem, na minha opinião, deveria ser disciplinado por causa do seu comportamento totalmente impróprio e não profissional. Mais tarde soube que decidiram que discipliná-lo não seria o bastante e o despediram por justa causa.

Na Bíblia encontramos muitas observações sábias sobre o caráter das pessoas, incluindo sua diligência e motivação. Provérbios 10.26 afirma: “Como o vinagre para os dentes e a fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o enviam.” Com toda sinceridade, lidar com aquele jovem tolo despertou em mim sentimentos similares. Fiquei irritado para dizer o mínimo.

Outro provérbio me faz lembrar esse colega desmotivado: “A preguiça leva ao sono profundo, e o preguiçoso passa fome” (Provérbios 19.15). Eu não sei o que aconteceu com ele, mas espero que sua demissão tenha servido para acordá-lo.

Dois outros provérbios oferecem um vívido contraste: “Como cortar o próprio pé ou beber veneno, assim é enviar mensagem pelas mãos do tolo” (Provérbios 26.6). “Como o frescor da neve na época da colheita é o mensageiro de confiança para aqueles que o enviam; ele revigora o ânimo de seus senhores” (Provérbios 25.13).

Uma vez que os empregados servem como representantes de nossa organização, tanto internamente como interagindo com nossos clientes, é importante escolhermos sabiamente aqueles que trabalham para nós. Não podemos confiar apenas em na sólida reputação de nossa empresa ou no nível de negócios que realizamos com nossos clientes no passado. Desempenho fraco ou conduta deficiente podem deixar impressão negativa duradoura e difícil de apagar.

*Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário

Quem Disse Que Dinheiro Não Compra Felicidade?


O texto abaixo foi escrito por Robert J. Tamasy*, traduzido por Mércia Padovani e revisado e adaptado por J. Sérgio Fortes. Recebi ele no dia 11 de fevereiro do meu amigo e irmão Marcel Agarie. Vale a pena ler e refletir independente da sua orientação religiosa. Boa leitura!

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Todas as culturas têm seus provérbios - ditados populares passados de geração em geração e aceitos como verdadeiros. Alguns, contudo, não expressam necessariamente a verdade. Vejamos, por exemplo, a afirmação largamente repetida: “Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas insultos nunca poderão me ferir”. Na verdade insultos - referências ásperas e insensíveis a outras pessoas - podem ferir sim, e geralmente os danos causados perduram por mais tempo que dores físicas causadas por algum objeto.

Outro adágio de veracidade questionável é: “O dinheiro não compra felicidade”. Pense um pouco! Você não fica feliz quando recebe um aumento de salário? E quando recebe um dinheiro que não esperava, isso não faz que sinta uma certa medida de felicidade? Você não fica feliz quando descobre que o objeto que quer vender vale mais do que pensava? Até mesmo a Bíblia reconhece que, “A riqueza traz muitos amigos, mas até o amigo do pobre o abandona... todos são amigos de quem dá presentes” (Provérbios 19.4,6). Certamente diante da escolha entre ter ou não dinheiro, todos escolheríamos tê-lo, não é?

A questão é como definimos “felicidade”. Anos atrás ouvi um locutor de rádio fazer uma excelente distinção entre felicidade e alegria: “Felicidade”, ele disse, “envolve acontecimentos, fatores externos que podem afetar-nos positiva ou negativamente; alegria é a sensação interna de bem-estar, que não depende do que acontece à nossa volta”.

Quando compramos um novo carro, isto nos traz grande felicidade - o cheiro de carro novo, a última palavra em acessórios e avanços tecnológicos e até mesmo a novidade de dirigir um veículo diferente. Entretanto, se no estacionamento alguém der uma encostada no para-choque, nossa felicidade dissipa-se de repente. Com o tempo, a novidade do carro novo acaba e nossa felicidade também se desvanece. Portanto, sim, o dinheiro pode comprar felicidade, mas não pode mantê-la para sempre.

Alegria pode ser mantida mesmo em meio a perdas, sofrimentos ou grande adversidade. Envolve senso de satisfação, realização e propósito que não são diminuídos por circunstâncias externas. É, portanto, mais correto afirmar que dinheiro pode comprar felicidade, mas não compra alegria. É o que nos ensina a Bíblia:

Mire o alvo correto. O dinheiro é útil, mas tem suas limitações. Ele não tem valor quando chegamos ao fim da vida. A essa altura, tudo o que importa é o legado que deixamos, a repercussão da forma como vivemos e o impacto que causamos em nosso mundo. “De nada vale a riqueza no dia da ira divina, mas a retidão livra da morte” (Provérbios 11.4).

Mantenha o foco sobre coisas duráveis. Outro ditado comum afirma: “O que chega fácil, vai fácil”. Seria sábio dedicar todo nosso tempo e energia na busca incansável por riquezas, quando elas podem ser facilmente perdidas ou tiradas de nós? “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso! As riquezas desaparecem assim que você as contempla; elas criam asas e voam como águias pelo céu” (Provérbios 23.4-5).

Acumule a verdadeira riqueza. Se a busca da nossa vida for a alegria — realização, satisfação e propósito — pouco importa se temos muito ou nenhum dinheiro. “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mateus 6.19-20).

*Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Geórgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros

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