Tuesday, October 12, 2010

Azeite de oliva auxilia no combate à obesidade


Ácidos graxos monoinsaturados presentes neste tipo de óleo trazem sensação de saciedade

Uma pesquisa divulgada recentemente pela Universidade de Campinas (UNICAMP) revelou que dietas ricas em gorduras saturadas promovem a lesão de uma região do cérebro chamada hipotálamo, responsável pelo controle da fome e do gasto energético. Sendo assim, as pessoas expostas a uma dieta rica em gordura saturada passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas.

A fim de encontrar uma solução para esse problema, os pesquisadores descobriram também que o azeite de oliva é capaz de trazer sensação de saciedade, o que evita a vontade de comer mais do que o necessário. Os ácidos graxos monoinsaturados presentes no azeite podem impedir a inflamação do hipotálamo, o que evita a obesidade. Além disso, os ácidos graxos monoinsaturados aumentam a produção do hormônio GLP 1 no intestino, que promove a saciedade.

De acordo com as nutricionistas da Rede Mundo Verde, Thaís Souza e Natália Lautherbach, o ideal é consumir em torno de 15 ml e 30 ml por dia. O azeite pode ser acrescido em saladas ou no prato já servido. Para preservar suas características químicas, deve ser armazenado em local fresco e ao abrigo de luz.
Além de ser usado contra a obesidade, o azeite também tem ação antioxidante que ajuda a retardar o envelhecimento da pele. Outro ponto positivo, é que este alimento reduz o colesterol e previne doenças cardiovasculares. Outros alimentos que também possuem os bons ácidos graxos são: óleo de canola, óleo de amendoim, amendoins, nozes, pecans, amênd oas e abacate.

No entanto, é preciso lembrar que nem todos os tipos de gordura fazem bem à saúde. Isso porque existem as saturados que aumentam os níveis de colesterol e triglicérides sangüíneos, sendo as grandes responsáveis por ocasionar entupimento das artérias. Dessa forma, o consumo de leite integral, manteiga, creme de leite, produtos industrializados e frituras devem ser evitados.

Apesar dos benefícios, é bom alertar que o azeite não deve ser aquecido, pois isso faz com que a boa gordura se transforme em saturada, o que não é bom para o organismo. As nutricionistas da rede Mundo Verde ressaltam que é preciso aliar o uso do azeite de oliva com um estilo de vida saudável e atividades físicas.

O Campo e o Mercado

Mais um presente do amigo Marcel para reflexão

Robert J. Tamasy*

A vida do campo traz pouca referência para muitos de nós que atuamos no mundo de negócios. Mas muitos princípios de uma fazenda se aplicam ao mercado de trabalho. O fazendeiro, por exemplo, precisa cultivar o campo, preparando-o para receber as sementes. Nos negócios também se “cultivam” clientes em potencial, construindo relacionamentos e os convencendo que serão mais bem servidos que no concorrente.

Um outro princípio faz parte do que geralmente chamamos “leis da colheita”. Quem já trabalhou no campo entende estas leis. Mas não é preciso ter experiência com lavoura, nem tampouco diploma em agronomia ou botânica para reconhecer sua importância.

Colhemos o que semeamos. Se plantarmos sementes de cenoura cultivaremos cenouras. Se semearmos nabo colheremos nabo. Aplicando ao contexto empresarial, se persistirmos em demonstrar desconfiança – com empregados, clientes ou fornecedores – eles também responderão com desconfiança. Se os tratarmos com gentileza e cuidado nos predispomos a receber em troca o mesmo tratamento.

A colheita surge em outra estação. O agricultor mais amador sabe que não se plantam sementes em um dia e esperar plantas adultas no dia seguinte. "Sementes” plantadas hoje, boas ou más, darão frutos no futuro. É frequente ouvir de líderes que sofreram consequências de suas imprudências anos depois. Podem ter pensado que tivessem escapado, mas tempos depois suas ações foram expostas. Pode-se manter elevados níveis de integridade e excelência e só colher “frutos” dessa dedicação no futuro.

Colhemos mais do que semeamos. Se plantarmos um grão de milho colheremos mais que outro grão. Um único pé apresentará várias espigas. Se fizermos o melhor para satisfazer um cliente, podemos esperar negociar com ele mais que uma vez, em razão da experiência inicial positiva. Mas se preferirmos atalhos, não devemos nos surpreender se ele tentar nos trapacear na primeira oportunidade.

A hora da colheita chegará, se perseverarmos. É fácil ter uma boa ideia, como abrir um negócio ou embarcar numa carreira promissora. Mas aquele que persevera, apegando-se à visão é que alcança sucesso, sobrevivendo aos reveses e vencendo obstáculos. Os fazendeiros seriam tolos se arassem o campo, lançassem sementes, regassem o solo e não se preparassem para a colheita. Que valor haveria em lançar os alicerces de um empreendimento e não acompanhá-lo até o sonho tornar-se realidade? Empresários de sucesso tiveram que aceitar fracassos e enfrentar tempos de desânimo. Mas não perderam o foco, nem desistiram de seus objetivos.

* Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Geórgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes

Jornal BLEH!

Followers

Blog Archive