Thursday, December 09, 2010

Generosidade no mercado de trabalho

Deve começar por você!

Rick Boxx*

Um amigo - que chamarei de João - tinha a reputação de ser generoso não apenas com pessoas de sua comunidade, como também com as que ele mal conhecia, mas cujas necessidades chegavam ao seu conhecimento. João não praticava tais atos de generosidade em troca de reconhecimento, mas pela alegria de ser capaz de usar um pouco dos recursos que possuía para satisfazer as necessidades dessas pessoas.

Um dia algo inesperado o levou a compreender que embora estivesse demonstrando cuidado com pessoas fora de seu ambiente de trabalho, ele estava deixando de cuidar dos membros de sua própria equipe. João e a esposa descobriram que um empregado passava sérias dificuldades que poderiam ser remediadas com poucos recursos. Ele tomou a iniciativa de reunir os materiais e mobilizar empregados, formando uma equipe para solucionar o problema. Trabalhando em conjunto, ninguém precisou se sacrificar, demonstrando que “Muitas mãos tornam o trabalho leve.”

Atualmente João continua sendo extremamente generoso doando seu tempo e energia, bem como recursos materiais. Contudo, ele faz questão de estar atento às necessidades que surgem dentro de sua própria empresa que, em sentido real, é como uma família. Olhando para trás, João fica sem jeito ao lembrar como foi incapaz de detectar as dificuldades que existiam em seu ambiente de trabalho, bem debaixo do seu nariz.

Claro que ele não estava intencionalmente ignorando necessidades que poderiam ser óbvias. Às vezes é fácil deixar de enxergar o que precisam aqueles que estão próximos de nós no trabalho ou no lar, quando o foco está em identificar pessoas de fora que estão enfrentando lutas. A visão se torna de longo alcance, quando seria mais útil enxergar o que está próximo.

Podemos aprender uma lição com pastores do Oriente Médio que cuidam de seus rebanhos vigiando constantemente para assegurar-lhes bem-estar e segurança. Examinam cuidadosamente o perímetro em torno do rebanho, para garantir que nenhum predador está se aproximando. Mas também vigiam cada ovelha de perto para prevenir doenças e ferimentos ou simplesmente impedir que coma algo prejudicial.

Podemos aplicar essa analogia ao nosso papel de líder, executivo ou gestor. Como pastores do ambiente de trabalho nossos empregados devem ser considerados como família. Afinal estão a nosso serviço. Embora tenhamos o direito de esperar que desempenhem suas funções de modo produtivo e eficiente, eles também têm o direito de esperar ajuda em tempos difíceis. Isso pode incluir aconselhamento, licença do trabalho, assistência profissional em área específica, auxílio para solucionar questões familiares e até mesmo ajuda financeira quando apropriado.

*Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (sergio.fortes@uol.com.br)

Tuesday, October 12, 2010

Azeite de oliva auxilia no combate à obesidade


Ácidos graxos monoinsaturados presentes neste tipo de óleo trazem sensação de saciedade

Uma pesquisa divulgada recentemente pela Universidade de Campinas (UNICAMP) revelou que dietas ricas em gorduras saturadas promovem a lesão de uma região do cérebro chamada hipotálamo, responsável pelo controle da fome e do gasto energético. Sendo assim, as pessoas expostas a uma dieta rica em gordura saturada passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas.

A fim de encontrar uma solução para esse problema, os pesquisadores descobriram também que o azeite de oliva é capaz de trazer sensação de saciedade, o que evita a vontade de comer mais do que o necessário. Os ácidos graxos monoinsaturados presentes no azeite podem impedir a inflamação do hipotálamo, o que evita a obesidade. Além disso, os ácidos graxos monoinsaturados aumentam a produção do hormônio GLP 1 no intestino, que promove a saciedade.

De acordo com as nutricionistas da Rede Mundo Verde, Thaís Souza e Natália Lautherbach, o ideal é consumir em torno de 15 ml e 30 ml por dia. O azeite pode ser acrescido em saladas ou no prato já servido. Para preservar suas características químicas, deve ser armazenado em local fresco e ao abrigo de luz.
Além de ser usado contra a obesidade, o azeite também tem ação antioxidante que ajuda a retardar o envelhecimento da pele. Outro ponto positivo, é que este alimento reduz o colesterol e previne doenças cardiovasculares. Outros alimentos que também possuem os bons ácidos graxos são: óleo de canola, óleo de amendoim, amendoins, nozes, pecans, amênd oas e abacate.

No entanto, é preciso lembrar que nem todos os tipos de gordura fazem bem à saúde. Isso porque existem as saturados que aumentam os níveis de colesterol e triglicérides sangüíneos, sendo as grandes responsáveis por ocasionar entupimento das artérias. Dessa forma, o consumo de leite integral, manteiga, creme de leite, produtos industrializados e frituras devem ser evitados.

Apesar dos benefícios, é bom alertar que o azeite não deve ser aquecido, pois isso faz com que a boa gordura se transforme em saturada, o que não é bom para o organismo. As nutricionistas da rede Mundo Verde ressaltam que é preciso aliar o uso do azeite de oliva com um estilo de vida saudável e atividades físicas.

O Campo e o Mercado

Mais um presente do amigo Marcel para reflexão

Robert J. Tamasy*

A vida do campo traz pouca referência para muitos de nós que atuamos no mundo de negócios. Mas muitos princípios de uma fazenda se aplicam ao mercado de trabalho. O fazendeiro, por exemplo, precisa cultivar o campo, preparando-o para receber as sementes. Nos negócios também se “cultivam” clientes em potencial, construindo relacionamentos e os convencendo que serão mais bem servidos que no concorrente.

Um outro princípio faz parte do que geralmente chamamos “leis da colheita”. Quem já trabalhou no campo entende estas leis. Mas não é preciso ter experiência com lavoura, nem tampouco diploma em agronomia ou botânica para reconhecer sua importância.

Colhemos o que semeamos. Se plantarmos sementes de cenoura cultivaremos cenouras. Se semearmos nabo colheremos nabo. Aplicando ao contexto empresarial, se persistirmos em demonstrar desconfiança – com empregados, clientes ou fornecedores – eles também responderão com desconfiança. Se os tratarmos com gentileza e cuidado nos predispomos a receber em troca o mesmo tratamento.

A colheita surge em outra estação. O agricultor mais amador sabe que não se plantam sementes em um dia e esperar plantas adultas no dia seguinte. "Sementes” plantadas hoje, boas ou más, darão frutos no futuro. É frequente ouvir de líderes que sofreram consequências de suas imprudências anos depois. Podem ter pensado que tivessem escapado, mas tempos depois suas ações foram expostas. Pode-se manter elevados níveis de integridade e excelência e só colher “frutos” dessa dedicação no futuro.

Colhemos mais do que semeamos. Se plantarmos um grão de milho colheremos mais que outro grão. Um único pé apresentará várias espigas. Se fizermos o melhor para satisfazer um cliente, podemos esperar negociar com ele mais que uma vez, em razão da experiência inicial positiva. Mas se preferirmos atalhos, não devemos nos surpreender se ele tentar nos trapacear na primeira oportunidade.

A hora da colheita chegará, se perseverarmos. É fácil ter uma boa ideia, como abrir um negócio ou embarcar numa carreira promissora. Mas aquele que persevera, apegando-se à visão é que alcança sucesso, sobrevivendo aos reveses e vencendo obstáculos. Os fazendeiros seriam tolos se arassem o campo, lançassem sementes, regassem o solo e não se preparassem para a colheita. Que valor haveria em lançar os alicerces de um empreendimento e não acompanhá-lo até o sonho tornar-se realidade? Empresários de sucesso tiveram que aceitar fracassos e enfrentar tempos de desânimo. Mas não perderam o foco, nem desistiram de seus objetivos.

* Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Geórgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes

Tuesday, September 14, 2010

A leitura como remédio


A tranquilidade que as palavras carregam

Recebo há algum tempo do amigo Marcel Agarie textos que tratam de situações que normalmente nos deixam em dúvidas de qual decisão tomar, mas que com um pouco de conhecimento e sabedoria tudo se resolve.

Inclusive alguns destes textos eu já publiquei aqui, na íntegra. Resolvi fazer diferente e colocar apenas trechos dos últimos três: "O Segredo da Vida Boa", "Resolvendo Ineficiência Com Demissão" e "Tempo Para Afiar o Machado".

Estas palavras estão me ajudando, seja no campo pessoal como profissional. Acredito que serão muito úteis para quem ler. Vamos lá:

O Segredo da Vida Boa

Alguns anos atrás a Comunidade de Mission Viejo, na Califórnia, lançou uma campanha publicitária para atrair compradores para seus imóveis. A campanha usava frases como “Missão Viejo: a Califórnia Prometida”, e “Lugar para se viver a vida boa”. Penso que todas as culturas se referem a “vida boa” de uma maneira ou outra. Em italiano, é “la dolce vita” – literalmente, “a doce vida”. Não queremos todos nós a vida boa? Embora seja uma frase batida imagino quantos se deram ao trabalho de definir o que a “boa vida” realmente é ou o que deveria ser.

Boa aparência. Alguns confundem “vida boa” com “boa aparência”. Estão preocupados com o exterior como se fosse o que realmente interessa na vida. A cultura americana idolatra a beleza e valoriza o atraente. A propaganda tira proveito disso sabendo que a promessa de “boa aparência” leva homens e mulheres a gastar bilhões em produtos de beleza, clínicas de bronzeamento, cirurgias plásticas, lipoaspiração, a última moda em vestuário e coordenação de cores.

Sentir-se bem. Para outros “vida boa” significa “sentir-se bem”. Seu objetivo é minimizar o sofrimento e maximizar o prazer, usando quaisquer meios: banhos de imersão, parques de diversão, drogas, experiências de realidade virtual, viagens pelo mundo, filmes e apresentações musicais. O fornecimento de prazer e entretenimento tem crescido e se tornado uma das grandes áreas de atividade econômica em alguns países. Um lema dos anos 60, “se faz você se sentir bem, faça”, transformou-se em filosofia pessoal de muita gente.

Possuir bens. Existem outros que associam “vida boa” a “posse de bens”. Sua maior ambição é reunir todas as coisas boas, ou pelo menos, o maior número possível. Ganham o máximo de dinheiro que conseguem, para gastá-lo o mais rapidamente possível. Há os que acreditam que, qual mercadoria, “vida boa” é algo que pode ser comprado.

Nada disso satisfaz completamente! Não importa o que se faça, é impossível impedir o processo de envelhecimento. O prazer é um subproduto de vida boa e não o seu objetivo. As maiores coisas na vida, na verdade, não são coisas.

Sendo assim, o que realmente é a “vida boa”? Realização pessoal, alegria de ser bom e fazer o bem. É o resultado de descobrir e tornar-se exatamente o que Deus nos criou para ser. Nada além disso poderá preencher o vazio da alma. A Bíblia diz:“Porque somos feitura Sua, criados para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.10). Ao usar sua vida para ajudar outros – fazer o bem – conhecer e confiar em Deus, você se sente bem consigo mesmo. Isto é vida boa! Não permita que ninguém o engane levando-o a pensar que é outra coisa.

(Texto de autoria de Rick Warren, escritor e conferencista, autor do best-seller "The Purpose-Drive Life" (Uma Vida Com Propósitos), traduzido em várias línguas através do mundo)

Resolvendo Ineficiência Com Demissão

Uma prática frequente usada por alguns gestores é o corte anual de 10% do pessoal que apresentou menor índice de desempenho. Embora pareça meio eficiente para eliminar colaboradores de baixa performance, ele não considera fatores atenuantes como gerenciamento deficiente ou o equívoco de pedir a bons empregados que realizem tarefas não compatíveis com suas aptidões.

Despedir um empregado é fácil. Porem, a marca de um bom administrador - um verdadeiro líder - é a habilidade de identificar o potencial e talentos das pessoas e promover seu desenvolvimento. É torná-las membros de uma equipe de alta performance e colocá-las em posições onde possam mostrar excelência no que fazem.

Com frequência administradores olham as pessoas que trabalham para eles como objetos. Líderes, porém, compreendem a importante responsabilidade de mordomos que lhes é atribuída, e que consiste em lidar com pessoas de maneira sábia e cuidadosa.

(Texto de autoria de Rick Boxx, é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário)

Tempo Para Afiar o Machado

Em seu livro, Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficientes, Stephen Covey denomina o sétimo hábito de “Afiar o machado”. Essencialmente isto significa fazer uma pausa nos esforços produtivos, para dar a si mesmo oportunidade de experimentar renovação pessoal em uma ou mais das quatro dimensões básicas da vida: física, mental, sócio-emocional e espiritual. Para exemplificar, Covey fala de um homem que passeia numa floresta, quando ouve o barulho do machado. Ao investigar, ele vê um homem suando profusamente enquanto tenta derrubar uma grande árvore:

- O que você está fazendo? ele pergunta.
-Estou cortando esta árvore, não está vendo? -foi a resposta.
-O que quero dizer é que parece que você tem trabalhado duro.Há quanto tempo está fazendo isso?
-Há duas horas.
-Por que você não pára um pouco e afia o machado? Isso tornará tudo mais rápido e fácil.
-Não tenho tempo. Tenho que cortar esta árvore!
Existem muitas maneiras de “afiar a lâmina”: fazer treinamento adicional; voltar à escola e adquirir mais conhecimento; ler livros úteis. Um comentário afirma: “Tentar fazer alguma coisa sem ter habilidade ou ferramentas necessárias é como golpear a madeira com machado sem corte. Se lhe faltam ferramentas ou habilidade para realizar o trabalho, afie-as com treinamento e prática.”

Um bom método para “afiar” é particularmente benéfico, mas relutamos em implementá-lo: descanso. “Não tenho tempo”, dizemos para nós mesmos e para os outros, quando nos perguntam. “Tenho tanta coisa para fazer! Descansarei depois.” Contudo, como já foi dito, “quanto mais me apresso, mais me atraso!” Ás vezes, trabalhar mais duro e mais rápido, quando estamos esgotados física, mental, emocional ou espiritualmente, só diminui o resultado de nossos esforços.

Descansar por curto período, tirar uma soneca, um dia de folga, ou mesmo férias, restaura a energia, renova o espírito e reaviva o otimismo.

Seu machado está afiado?

(Texto de autoria de Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Geórgia, USA)

Thursday, September 09, 2010

Nesta data querida!


Sexta-feira, 10 de setembro, muitas felicidades e muitos anos de vida

Amanhã o meu grande amigo Marcel Agarie faz aniversário. Uma data importante para ele, seus familiares e amigos mais próximos. Ai tem toda aquela conversa que é um momento de analisar o ano que passou, planejar o que está chegando etc. Quem deve fazer isto é ele. Talvez faça. Mas vou fazer também. Do meu jeito.

Conheci o Marcel na faculdade. Mesmo na mesma sala pouco falávamos. E sinceramente só fui ser AMIGO mesmo dele depois que ficamos sócios na Dália Comunicação. Antes apenas encontros bem casuais mesmo, alguns trabalhos juntos (Alguns? Pensando bem acredito que foi apenas um, uma paródia sobre o uso do telefone celular...).

O Marcel é um “japonês” diferente de todos os outros japoneses. Talvez a característica que o diferencia com mais clareza dos demais é que ele não é (nem um pouco) tímido. Ele mesmo assume que é falso, que é boliviano (não por falar demais, mas pelos traços...rs). É só comparar ele com um outro grande amigo, o Edmur “Bobby” Hashitani, que até hoje pouco escuto a sua voz.
Um cara determinado, cheio de vontades e sem nenhuma preguiça. Muitas ideias e, melhor, disposição para realizá-las.

Hoje o tenho como um irmão (aquelas coisas que só quem tem alguém assim entende). Tenho uma relação com ele profissional e pessoal muito boa, que chega ao ponto de perceber pelo email, por exemplo, que ele não está legal.
É isto meu amigo. Muita saúde, paz, alegrias e realizações. Conte sempre comigo em todos os momentos da sua vida.

Feliz aniversário!

Jornal BLEH!

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