Tuesday, June 30, 2009

Mais um avião cai...


Modelo da Air Bus caiu nesta madrugada no Oceano Índico


Sérgio Dias


Ainda sem informações mais precisas sobre sobreviventes, um avião da empresa estatal do Iêmen Yemenia Air caiu no Oceano Índico com 153 pessoas a bordo - 142 passageiros e 11 tripulantes.


Num primeiro momento a informação é que não havia sobreviventes. Porém agora a pouco foi informado que um menino sobreviveu.


Saturday, June 27, 2009

O segredo é ao invés de desistir, desanimar ou desesper, perseverar!

Amigos,

Recebi o texto abaixo do meu irmão, amigo e sócio Marcel Agarie. Trata-se de um texto escrito por Robert J. Tamasy com o título "Perseverança".

Excelente para refletir durante o final de semana. E durante a semana.

Perseverança, por Robert J. Tamasy

Muitos vivem segundo o princípio do “Eu preciso ter, e precisa ser agora!” Lembro-me quando precisava esperar dias, às vezes semana, para rever as provas da revista que eu editava e eram enviadas pelo correio. Hoje provas digitais chegam por e-mail quase que instantaneamente. E já quase achamos esse meio “devagar” demais.

Notícias e informações igualmente precisam ser imediatas. Nada de esperar pelo jornal diário ou ir à biblioteca fazer pesquisas. Tudo o que precisamos pode ser encontrado pela Internet. Quando vamos ao nosso restaurante ou lanchonete preferido, ficamos impacientes se temos que esperar alguns minutos para sermos atendidos. Sabemos o que queremos, e o queremos para já!

Atletas jovens e talentosos, ansiosos por capitalizar seus dotes físicos, procuram fugir das etapas de preparação, visando apenas alcançar as riquezas proporcionadas pelo esporte profissional. Líderes empresariais não dispostos a investir tempo necessário para o desenvolvimento de suas carreiras e aspirações de modo convencional, escolhem tomar atalhos, transigindo nos padrões morais e éticos. Querem gratificar suas necessidades e desejos, e isso precisa acontecer já!

Todo o mundo se encanta diante da perspectiva de obter sucesso "da noite para o dia”. A realidade, porém, é que mesmo aqueles que de repente explodem no mundo dos negócios ou profissional ou outra área, geralmente perseguiram sua paixão no anonimato por anos a fio. Para a maioria, foram anos mais pontuados pelo fracasso do que pelo êxito. O segredo é que, ao invés de desistir, desanimados ou desesperados, perseveraram em sua busca.

Perseverar é recusar-se a desistir, é constância em se manter fiel a um sonho, uma visão ou missão, mesmo diante de obstáculos enormes. Esta é uma característica dos maiores exploradores, cientistas e inventores que o mundo já conheceu. Perseverança, além de proporcionar determinação e disciplina para suportar e vencer adversidades, gera também outros benefícios:

Perseverança forja o caráter. Como o exercício físico faz com os músculos, assim perseverança fortalece a pessoa no íntimo, promovendo um caráter experimentado, que não se dobra quando confrontado com a derrota ou o desapontamento. “Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança” (Romanos 5.3-4).

Perseverança aumenta com a fé. Fé em si mesmo, em suas metas e, acima de tudo em Deus, fornece a “energia” que produz perseverança para prosseguir no longo prazo. “Pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma” (Tiago 1.3-4).

Perseverança capacita a lidar com expectativas frustradas. Que acontece quando os resultados esperados não surgem? Alguns desistem, resignados. Outros abandonam seus planos e vão em busca de novos objetivos. Mas há os que se agarram às suas metas, impelidos pela esperança de alcançá-las um dia. Foi o que fizeram os patriarcas da “galeria da fé”: “Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé; no entanto, nenhum deles recebeu o que havia sido prometido. Deus havia planejado algo melhor para nós, para que conosco fossem eles aperfeiçoados” (Hebreus 11.39-40).

Wednesday, June 24, 2009

Flipinha transforma Paraty o ano inteiro

Programa educativo acontece ao longo do ano junto às escolas de Paraty e tem programação especial na FLIP

Imprensa FLIP

A Flipinha – Programa Educativo compreende uma série de atividades que acontecem ao longo do ano em Paraty. A Flipinha culmina em uma programação especial em julho, durante a FLIP. Este ano, ela vai reunir alguns dos principais nomes da literatura infantil e juvenil do país. De 1 a 5 de julho, Ruth Rocha, Bia Hetzel, Anna Claudia Ramos e Carlos Heitor Cony, entre outros escritores, conversam com mais de 4 mil crianças das redes pública e privada da cidade.

Em sua 7a. edição, a Flipinha envolve 10 mil crianças, 600 professores, 30 apresentações de escolas e 24 autores convidados. A programação também cresceu. Como afirma Cristina Maseda, coordenadora-geral da Flipinha, “em 2003, tínhamos uma única oficina, a Ser Escritor Durante a FLIP. No ano seguinte, inserimos o Arte na Praça e aos poucos as atividades ganharam corpo. Em 2005, criamos a primeira biblioteca infantil e juvenil de Paraty, hoje com mais de 6 mil livros. Atualmente realizamos todo ano um Ciclo de leituras que tem como tema o autor homenageado, além da série de Oficinas e das Cirandas de Bonecos”.

Com a homenagem a Manuel Bandeira, a Flipinha promove pela primeira vez uma Oficina de Declamação de Poesia. “A poesia é interativa e proporciona um maior número de brincadeiras com as crianças”, completa Gabriela Gibrail, coordenadora de programação da Flipinha.

Nesta 7a. edição, a Flipinha estreia site próprio. No endereço www.flipinha.org.br, é possível acompanhar notícias sobre programação, autores, ver fotos e acessar a versão digital do Manual Flipinha 2009.

Flipinha, um programa permanente

A Flipinha é realizada em parceria com as escolas públicas e particulares, rurais e costeiras, ao longo de todo o ano. Durante a FLIP, uma programação exclusiva leva a Paraty alguns convidados muito especiais. Em 2009, serão 24 autores debatendo temas ligados à formação de leitores e à literatura infantil e juvenil.

As atividades do Programa Educativo acontecem de janeiro a dezembro, em práticas de incentivo à leitura e de valorização do patrimônio cultural, o que torna a Flipinha uma ação contínua, promovida pela Casa Azul, associação que organiza a Festa Literária.

A principal ação da Flipinha é o programa que aproxima os estudantes e professores da vida e da obra dos escritores. O Manual Flipinha 2009, dirigido aos professores de Paraty, traz informações sobre Manuel Bandeira, homenageado da FLIP 2009, e sobre os autores convidados. O programa criou uma Biblioteca infanto-juvenil na sede da Casa Azul em Paraty e mantém acervos de livros em vinte escolas públicas rurais e costeiras.

A Flipinha é um dos projetos do Núcleo de Educação e Cultura da Associação Casa Azul, cujo objetivo maior é promover a valorização da cultura local e transformar Paraty em uma cidade de leitores.

7a. FLIP consolida a Festa Literária de Paraty no calendário mundial

Programação principal reúne 34 autores de nove nacionalidades e faz homenagem a Manuel Bandeira

Imprensa FLIP

O que mais chamou a atenção do público quando a FLIP surgiu, em 2003, foi a convivência de autores excepcionais, a maior parte deles pela primeira vez no Brasil, numa atmosfera de descontração e proximidade com o público, em meio à beleza de Paraty. Às vésperas de sua sétima edição, o evento confirma essa identidade: entre os dias 1 e 5 de julho de 2009, estarão em Paraty 35 autores, reunidos em 18 mesas que vão abordar de poesia a ciência, do jornalismo literário à crítica musical, da literatura portuguesa à história, do conto e dos quadrinhos à arte contemporânea. Como de costume, a FLIP receberá autores de destaque em suas áreas, em encontros que valorizam o intercâmbio de experiências distintas.

Para o diretor de programação da FLIP, Flávio Moura, a programação deste ano é a confirmação de que o festival se firmou como um dos principais eventos do gênero no calendário mundial. Segundo ele, “a FLIP 2009, a exemplo das edições anteriores, traz autores de qualidade inquestionável em seus campos de atividade e consolida seu posto ao lado dos melhores festivais literários do mundo”.

O escritor português António Lobo Antunes é um dos destaques da ficção na FLIP deste ano. Vencedor do Prêmio Camões em 2007, é considerado um dos maiores prosadores lusitanos depois de Eça de Queirós. Autor de clássicos como As naus, Os cus de Judas e Meu nome é legião (seu livro mais recente publicado aqui), o autor não vem ao Brasil desde 1983 e já deixou claro que sua verve polemista não passará em branco durante a estada em Paraty.

O jornalista americano Gay Talese, que na FLIP conversa com o jornalista brasileiro Mario Sergio Conti, é um dos criadores do chamado jornalismo literário. Talese vem ao Brasil pela primeira vez, depois de quarenta anos de carreira, ao longo dos quais escreveu clássicos do jornalismo mundial como o perfil “Frank Sinatra está resfriado”, do livro Fama e anonimato. Não é pequena a expectativa em torno de sua presença, como já deixaram claros os depoimentos, resenhas, entrevistas e reportagens a seu respeito publicados recentemente na imprensa brasileira.

O biólogo inglês Richard Dawkins, seguidor de Charles Darwin e autor de Deus, um delírio, é um dos principais evolucionistas em atividade no mundo. Em 2009, quando se comemoram o segundo centenário de nascimento de Darwin e os 150 anos da publicação de A origem das espécies, Dawkins está entre os intelectuais mais solicitados do mundo para participar de debates e conferências. Que tenha aceitado o convite da FLIP num momento tão atribulado é indício claro da importância adquirida pela Festa Literária.

O historiador britânico Simon Schama conversa com a antropóloga brasileira Lilia Moritz Schwarcz sobre o papel dos Estados Unidos no momento em que o país vê ameaçada sua condição de potência econômica mundial e ainda no calor da eleição recente de Barack Obama, tema que ele aborda em seu novo livro e que fará parte da conversa de que participa em Paraty. Não é menos esperada a participação do crítico musical americano Alex Ross, encarregado da cobertura sobre esse assunto na New Yorker. Ele falará sobre O resto é ruído, livro que foi um acontecimento na crítica cultural recente nos Estados Unidos ao mostrar as conexões da música erudita com a história do século XX.

A irlandesa Anne Enright, ganhadora do Booker Prize de 2007, discute com James Salter na mesa Segredos de Família. A irlandesa Edna O’Brien tem um estatuto parecido com o de Wolff no Brasil: autora que figura entre os nomes de maior destaque em seu país de origem, ainda não teve aqui a atenção que merece. Sua mesa na Flip pretende alterar esse panorama. E a partir de um tema quente: ela teve exemplares de seu romance de estreia, Country Girls, queimados pela comunidade religiosa local na década de 1960, devido à crueza com que descrevia a vida sexual de suas personagens. Edna O’Brien fala dos sentidos da transgressão na atualidade ao lado da francesa Catherine Millet, autora do autobiográfico e não menos escandaloso A vida sexual de Catherine M.

Dois outros autores compõem a representação francesa da FLIP 2009: a artista conceitual Sophie Calle e o escritor Grégoire Bouillier. Unidos por laços pessoais e artísticos – não se sabe, na obra de cada um, onde termina a vida e começa a representação –, ambos protagonizam uma das mesas mais comentadas e inusitadas da FLIP. Engrossa a delegação francesa o afegão Atiq Rahimi, ganhador do prêmio Goncourt de 2008 com o livro Syngué sabour – Pedra de paciência. Radicado na França desde que fugiu da guerra civil de seu país, na década de 1980, Rahimi estará na mesa ao lado de Bernardo Carvalho, um dos autores de maior densidade em atividade no Brasil e com quem partilha o gosto pelas viagens e pelo experimentalismo.

A literatura chinesa estreia na FLIP com o escritor Ma Jian e a jornalista Xinran, ambos radicados na Inglaterra, cujos livros fazem retratos críticos de uma China pouco condizente com a imagem de liderança global a que o país aspira. No momento em que se completam vinte anos do massacre da Praça da Paz Celestial, tema do livro de Ma Jian, a mesa tem o objetivo de contribuir para uma reavaliação do autoritarismo na China.

A 7a. FLIP é também mais flexível com a possibilidade de trazer autores que já estiveram no festival. Quando se trata de alguns dos maiores nomes da literatura brasileira, qual o sentido de não repetir? Daí a presença de Chico Buarque, que volta à FLIP para falar de Leite derramado, romance recém-lançado. Ele participa de mesa com o romancista Milton Hatoum, autor dos premiados Dois irmãos e Cinzas do Norte, que também volta à FLIP depois de memorável participação em 2003. Diga-se o mesmo de Cristovão Tezza: quando ele esteve na Festa Literária em 2005, ainda não era o autor de O filho eterno, livro que transformou sua carreira. Tezza divide mesa com o mexicano Mario Bellatin, um dos mais controvertidos autores latino-americanos da atualidade, com quem discute o papel da autobiografia na ficção.

A FLIP segue com a tradição de promover encontros pouco esperados. É o caso da reunião entre o escritor carioca radicado em São Paulo Rodrigo Lacerda e o dramaturgo e cineasta Domingos de Oliveira, nome fundamental também para o teatro brasileiro, que fez dos conflitos amorosos objeto por excelência de suas peças e filmes. Também pouco usual é o encontro entre Tatiana Salem Levy, Arnaldo Bloch e Sérgio Rodrigues, que discutem a combinação entre ficção e relato autobiográfico, empregada nos livros de que são autores, respectivamente A chave de casa, Os irmãos Karamabloch e Elza, a garota.

Depois da vinda de Angeli em 2003 e de Neil Gaiman no ano passado, a FLIP dedica outra mesa aos quadrinhos brasileiros e apresenta nomes de destaque da produção atual: os vencedores do Prêmio Eisner Rafael Grampá, Fábio Moon e Gabriel Bá, e o quadrinista e artista plástico Rafael Coutinho, todos eles muito próximos também da literatura.

Além da Conferência de Abertura, que será proferida pelo crítico Davi Arrigucci Jr., Manuel Bandeira é assunto de duas outras mesas. Representantes de destaque da nova poesia brasileira, Heitor Ferraz, Eucanaã Ferraz e Angélica Freitas discutem a atualidade da obra do poeta pernambucano. O professor e pesquisador Edson Nery da Fonseca e o jornalista Zuenir Ventura compartilham suas memórias e impressões do escritor modernista, que foi amigo de Fonseca e professor de literatura de Zuenir.

Como assinala a presidente da FLIP, Liz Calder, “uma das principais motivações da Festa Literária de Paraty é a valorização da literatura brasileira. Este ano a FLIP faz isso homenageando um poeta muito querido, Manuel Bandeira”. Para o diretor de programação, Flávio Moura, “Bandeira é uma das melhores pontes, na literatura brasileira, entre a tradição e o modernismo, e sua obra variada, na prosa, nas crônicas e na poesia, ainda pede muitas releituras”. A Oficina Literária deste ano é uma extensão da homenagem a Bandeira e tem como tema a poesia. Ela será ministrada pelo poeta e tradutor Paulo Henriques Britto, professor da PUC do Rio de Janeiro.
Como nos anos anteriores, a programação principal ocorre na Tenda dos Autores e será transmitida ao vivo na Tenda do Telão. Outros eventos acontecem simultaneamente, em diversos locais. Há uma programação exclusiva para as crianças e jovens leitores, a Flipinha, ponto de encontro do Programa Educativo desenvolvido ao longo do ano inteiro junto às escolas públicas e privadas de Paraty. Além disso, este ano a FLIP etc. passa a se chamar FLIP Casa da Cultura e traz uma programação extensa, que contará com exposições, shows, peças de teatro e eventos em torno do homenageado da FLIP e do Ano da França no Brasil.

No domingo de manhã, a FLIP terá um evento especial: a mesa Zé Kleber – “Como a cultura desenha a cidade”, que vai reunir Jorge Melguizo Pousada, secretário de Desenvolvimento Social de Medellin (Colômbia), Denis Mizne, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, de São Paulo, e o Secretário Municipal de Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil. O tema da discussão serão políticas urbanas bem-sucedidas, com destaque para as ações educacionais, como a formação de bibliotecas, iniciativas culturais e de inclusão social. A mediação será da antropóloga Paula Miraglia.

A FLIP é uma realização da Associação Casa Azul, presidida por Mauro Munhoz. A Casa Azul desenvolve trabalhos de revitalização em Paraty e mantém um programa educativo continuado na região, com o objetivo de transformar a cidade histórica fluminense em modelo de turismo cultural e em uma cidade de leitores.

Outras informações sobre a FLIP 2009, a Flipinha, a FLIP Casa da Cultura e outras atividades que ocorrem durante a Festa Literária podem ser consultadas nos sites www.flip.org.br e www.flipinha.org.br.

Monday, June 22, 2009

Cadê minha resposta, Sarney?


Amigos, tudo bem?

No último dia 15.6 escrevi para o senador José Sarney (jose-sarney@uol.com.br) sobre o seu artigo “O mistério do AF 447” no jornal “Folha de São Paulo” do dia 12.6.; abaixo a íntegra do meu correio:

Sarney,

No seu artigo você diz que há quase duas semanas (na ocasião) os noticiários não deixam de falar sobre o acidente com o Airbus da Air France.

Cita, com inteligência, alguns outros assuntos como a festa do Berlusconi na Sardenha, Obama no Cairo etc.

Você esquece de citar que os noticiários também não deixam de citar os atos secretos do Senado, presidido por você. E seus parentes...

Saúde longa a você e a todos de sua família.

Um abraço,

Bom, não tive resposta. Claro.

No seu último artigo no mesmo jornal no dia dia 19.6 com o título “Ainda uma vez o livro” ele inicia o artigo dizendo “...este espaço jamais pode ser usado para assuntos pessoais. Aqui, não tenho o Senado para atrapalhar-me, e sim o gosto de escrever...".

Bem, sabemos que as mazelas do Senado comandadas por ele não são nada pessoais. Mandei hoje outro correio para ele. Vamos ver se temos resposta.

De qualquer forma, vida longa ao nosso querido senador.


Abraços.

Jornal BLEH!

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