Texto: Sérgio Dias
Fotos: Pixabay
Vamos aproveitar esse espaço para falar sobre um assunto muito importante: qual é a melhor opção, adotar ou comprar um pet? Não dá para afirmar que essa ou aquela decisão seja a mais acertada. Tudo depende da realidade que o tutor vive, suas experiências com um pet etc.
Quem sempre sonhou ter um pet com uma determinada característica, de uma ração específica, vai acabar optando pela compra. Agora, quem já teve alguma experiência com um pet maltratado por um criador vai certamente optar por uma adoção.
Se for comprar, o comércio de animais é um negócio lucrativo e são muitos os casos de criadores que exploram de forma degradante os animais para a reprodução, sem oferecer cuidados básicos com a sua saúde e bem-estar.
Por isso é importante observar se o criador é sério, responsável e regularizado antes de fechar uma compra. Evite comprar em petshops ou em locais nos quais você não possa verificar a procedência do animal ou as condições nas quais os filhotes e seus pais são mantidos e criados.
Caso a decisão seja a adoção, os locais que organizam as doações oferecem uma boa qualidade de vida para os pets. Porém nesses locais os pets não recebem toda a atenção e amor que merecem e que poderiam receber se estivessem em um lar.
Por isso, adotar é um ato de amor e uma forma de exercer responsabilidade social. Ao adotar um filhote, contribuímos para que menos animais vivam nas ruas ou passem a vida toda esperando uma família que os acolham.
Adotando ou comprando o tutor deve levar em consideração o porte do pet e o espaço físico que poderá oferecer ao animal. Se não tem espaço, talvez não seja uma boa ideia adotar ou comprar um filhote que chegará a ter grande porte na idade adulta.
Pets de grande porte precisam gastar mais energia, exigindo além de espaço, tempo e disposição do tutor para longos passeios ou atividades que exijam mais esforço.
Outro ponto importante que independe da decisão de adotar ou comprar é o temperamento do pet. É preciso ter um bichinho de estimação compatível com a realidade da família: avaliar o estilo de vida, quais são as necessidades e o que o tutor pode oferecer ao seu novo amigo.
Se o tutor gosta de praticar atividades físicas ou se tem crianças em casa, um animal com um comportamento mais brincalhão ou que precise gastar mais energia pode ser compatível. Porém, se não tem tanto tempo para se dedicar a atividades físicas mais intensa com o bichinho ou mora bebês ou pessoas idosas, o ideal é escolher um animal mais calmo.
Por isso, quando for adotar ou comprar, é importante observar e conversar com o criador ou o responsável pelo abrigo sobre as características comportamentais do filhote desejado. Assim a escolha será mais assertiva em relação às suas necessidades e a do animal.
Via de regra filhotes são muito inteligentes e podem ser facilmente adestrados. Assim, existindo problemas com o seu comportamento é possível buscar ajuda profissional, seja o pet comprado ou adotado.
O mais importante é o carinho e cuidado que você e sua família poderão oferecer ao pet. Com certeza o que oferecemos ao pet recebemos em dobro muito amor e companheirismo.
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