Texto: Sérgio Dias
Fotos: Divulgação
A medicina alternativa, conjunto de técnicas de atenção à saúde que fazem parte da tradição e são utilizadas em larga escala, podem ser uma boa opção para a qualidade de vida dos pets.
Nos humanos a medicina alternativa inclui práticas como acupuntura, hipnose e quiropraxia, que podem ser utilizadas como complementação da medicina convencional e para os pets incluem acupuntura, ozonioterapia, fitoterapia chinesa e nutrologia.
Através da medicina alternativa os pets contam com terapias para prevenção e cura de várias doenças, bem como tratamento de mal formações, fraquezas, lesões e atrofias musculares.
As terapias da medicina alternativa são tratamentos não invasivos, capazes de avaliar as condições físicas e emocionais do pet. Também avalia o pet em relação ao ambiente em que ele está inserido com o tutor. Portanto é um conjunto de ações que visa prevenir situações de estresse e doenças para proporcionar mais qualidade de vida aos pets e seus tutores.
É possível harmonizar o lar para atender as necessidades dos pets no convívio com seus tutores e acabar com uma antiga reclamação de que “os animais dominam todos os espaços da casa”.
Muitos tutores já passaram pela experiência de destruição de móveis, grande quantidade de pelos ou outras situações que podem levar a um estresse entre os animais e seus tutores, por mais amor envolvido que haja nessa relação.
Mas é possível pensar em possibilidades de decoração que minimizem esse conflito, utilizando elementos que se adequam ao tipo de animal ao mesmo tempo que atendem as necessidades dos tutores.
“Há muitos casos em que as pessoas acabam desistindo de cuidar da decoração da casa ou até mesmo abrindo mão dos animais por não conseguirem manter o lugar livre de pelos ou ter móveis intactos. Isso pode ser minimizado, escolhendo tecidos mais adequados para sofás, poltronas e cadeiras, por exemplo, nos quais o pelo não grude tanto”, sugere Lívia.
A especialista explica que não há um padrão de decoração para esses casos, e que é preciso entender todo o contexto do ambiente, tipo de pets e as diferentes personalidades que convivem na casa. “Se no mesmo lugar moram uma pessoa organizada e minimalista e outra que precisa de mais cores e elementos para se sentir acolhida, e ainda houver animais de estimação, é possível encontrar um equilíbrio na decoração para que todos tenham seu canto dentro da casa”, explicou Lívia Romeiro, especialista em desenvolvimento humano.
É importante que os pets sejam inseridos nesse planejamento, adaptando a casa ou apartamento de forma que eles também tenham seus espaços, o que pode os deixar menos agitados ou estressados.
“Até mesmo um aquário mal posicionado ou com estilo diferente da decoração da casa pode ser um motivo de desconforto para as pessoas, que tendem até a se cansar e desistir da peça que, se bem planejada, pode ser um elemento muito positivo na decoração do ambiente”, finaliza Romeiro.
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