
O que passou não pode ser alterado, mas o presente ainda pode ser vivido de maneira mais próxima

Os dias passam em um ritmo constante, mas a percepção do tempo muda conforme os momentos vividos. Na relação entre pais e filhos, essa sensação se intensifica. Quando os filhos ainda são pequenos, há sempre a impressão de que haverá tempo para aproveitar mais. Quando já são adultos, fica a reflexão sobre o que poderia ter sido diferente.
Tenho três filhos: Amanda, de 30 anos; Serginho, de 26; e Mateus, de 20. Hoje, cada um seguiu seu caminho. Amanda já está casada, Serginho mora com a mãe e Mateus vive em Campinas, onde estuda na Unicamp. Não moro com nenhum deles e, embora não me veja como um pai ausente, percebo que poderia ter aproveitado mais a infância deles.