Texto: Sérgio Dias
Fotos: Freepik
O Inverno, estação mais fria do ano, está indo embora e com a chegada da Primavera as oportunidades de viagens para praias e campos aumentam. Dessa forma, a partir do fim de setembro os brasileiros poderão aproveitar os feriados, fins de semana e também as férias de dezembro, sem deixar evidentemente os Pets sozinhos.
Cada vez mais os tutores têm optado por destinos e hospedagens que incluam seus animais de estimação para que eles, que já são integrantes da família, possam curtir o roteiro em conjunto.
Pensando nisso o Agora Vale traz na coluna dessa semana mais informações sobre o transporte dos pets nos carros, assunto que deve ser bastante avaliado antes mesmo da escolha do destino. As viagens curtas são uma tendência e facilitam em diversos aspectos a locomoção dos bichos, porém, ainda assim, exigem cuidados para garantir o bem-estar e o total aproveitamento da família inteira.
Antes de viajar é prudente uma ida ao veterinário para garantir que o Pet está em condições saudáveis para a viagem e com as vacinas em dia. Da mesma forma, a consulta pré-viagem pode garantir a prescrição de alguma medicação para evitar enjoos ou ansiedade fora do comum.
"Cuidar da saúde do pet, desde uma alimentação saudável, até exames veterinários em dia, mantendo uma carteira de vacinação atualizada, garantirá um tráfego nas estradas e uma hospedagem tranquilos e seguros, principalmente aos pets, que não passarão por qualquer tipo de estresse", esclarece Noelia Gigli, fundadora e diretora da VaiComPet.
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, é proibido transportar animais nos bancos dianteiros, soltos dentro do carro ou mesmo no colo do passageiro. A forma ideal de traslado é em uma caixa de transporte, procurando a que tem um tamanho adequado para o porte do Pet ou gaiola, que deve ser alocada no banco de trás ou no porta-malas.
Além disso, é importante lembrar que cada espécie exige um tipo de cuidado na escolha do local de transporte. Por exemplo, os cães podem utilizar cintos e coleiras, que ficam presos ao cinto de segurança do carro, enquanto os gatos devem ser transportados apenas em caixas, pois se assustam com facilidade.
É muito comum e muitas vezes achamos “bonitinho”, mas não deixe os animais com a cabeça para fora durante o trajeto. Além de ser proibido, é perigoso em casos de freadas bruscas ou outras intercorrências de trânsito.
Uma providência necessária em viagens de carros com os Pets é programar paradas no caminho para que o seu bichinho possa se hidratar e fazer suas necessidades fisiológicas. Em viagens longas, o recomendado é que se faça uma pausa a cada uma hora, sempre carregando o animal na guia
Quando parar é importante caminhar um pouco com eles, além de oferecer água. A alimentação, porém, não é recomendada pois pode causar algum tipo de mal-estar no retorno ao carro.
Para evitar que o Pet sinta enjoos com o movimento do carro, é recomendado que não seja alimentado pouco antes de sair. Alguns especialistas indicam que, entre os cães, esse intervalo entre a alimentação e a viagem deve chegar até a quatro horas, enquanto entre os gatos, o período é de duas horas de jejum.
É importante lembrar ainda que, após a chegada ao destino, o pet ainda passa por um processo de adaptação do transporte, portanto vale a pena esperar algum tempo antes de dar a ração.
As exigências para quem vai viajar de carro com o pet não são tão rígidas quanto as de ônibus ou avião. Porém, é sempre bom carregar a carteira de vacinas dentro do prazo de validade e um atestado de um médico veterinário, credenciado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária. Esses documentos podem ser exigidos, inclusive, em alguns meios de hospedagem pet friendly.
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